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Carolina Schmitz da Silva

Head Administrativo no Instituto MIR. Mentora Integrativa Relacional Educadora e Supervisora, Analista Transacional Certificada para as áreas organizacional e educacional e Membro Didata em formação– UNAT Brasil, Psicóloga CRP 08/14963, especialista em desenvolvimento organizacional e gestão de pessoas. Pesquisadora do comportamento humano, autora de artigos/livro publicados sobre o tema.
29/8/2024

Mudar de emprego realmente resolve nossos problemas?

No último texto, iniciei uma sequência de análises sobre as possibilidades existentes diante da insatisfação no trabalho. Hoje, sigo com essas análises e vamos olhar a situação sob a perspectiva da decisão de sair versus permanecer no ambiente atual de trabalho. Sugiro que você leia a última publicação, caso ainda não o tenha feito.

Aprendemos a nos relacionar com outras pessoas cedo, na nossa primeira escola da vida, a família, e seguimos atualizando esse aprendizado em todos os demais relacionamentos que vivemos ao longo da nossa jornada.

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11/8/2024

Avaliar a empresa no processo seletivo ajuda a tomar decisões

Imagine-se trabalhando em um lugar há bastante tempo. Você domina suas atividades, conhece todas as pessoas, estabeleceu e fortaleceu relacionamentos, e o dia a dia simplesmente flui. Sabe o que precisa ser feito, como deve ser feito, e, embora os conflitos existam, você sabe exatamente como lidar com cada uma dessas situações. Conhece sua gestora, sabe quando pode falar com ela ou quando é melhor adiar o diálogo. Conhece a equipe da qual faz parte e entende como agir para se proteger até que a calmaria retorne.

Nesse cenário, você se sente pertencente, reconhecida, mas percebe que seu potencial não está sendo plenamente aproveitado, ou começa a se cansar dos mesmos conflitos e das situações que parecem nunca mudar. Então, decide buscar novos desafios no mercado.

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26/7/2024

Decisões diárias e reflexões sobre o caos interno

Nesses últimos dias, meu diálogo interno teve entusiasmadas e atrapalhadas conversas, diante de momentos de puro prazer e outros de tormenta pura. 

A vida segue, os tempos bons e os desafios se apresentam.

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5/7/2024

Importância da educação emocional no crescimento das crianças

Semana passada teve programação em família, assistir “Divertidamente 2” no cinema. Para aquecimento, no dia anterior, assistimos ao primeiro filme e em determinado momento meu filho falou: “Mãe, a mana parece a Raiva, eu a Tristeza e você a Alegria”.

A pequena estava braba, pois não queria mais aquela programação, ele estava tomado pela tristeza devido à brabeza da irmã e eu empolgadíssima para assistir à continuidade do filme. A leitura dele do momento foi perfeita.

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7/6/2024

Tragédia e resiliência: o desafio de recomeçar e criar novas memórias

Depois de grandes tragédias, catástrofes ou eventos emocionalmente impactantes, chega o momento do recomeço. Recomeçar não significa iniciar algo do zero, mas sim partir do ponto onde paramos.

Nesse reinício, por vezes, nos vemos desorientados, sem saber identificar, na confusão do momento, de onde partir e para onde ir. Estamos machucados, sensíveis, e a emoção toma conta. Planos e ações parecem impossíveis, como se fossem inalcançáveis.

Carolina Schmitz da Silva
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Após tragédias, recomeçar é partir do ponto onde paramos. O desapego de bens e a reconstrução emocional são essenciais para seguir em frente.
25/5/2024

Feridas emocionais podem afetar saúde mental e bem-estar

Uma noite aparentemente tranquila, com potencial de aproveitamento total para o descanso e reposição de energia, de repente é interrompida por um pesadelo. Um pesadelo envolvendo pessoas, sentimentos, situações de anos atrás, deveria ficar lá, quando ocorreu, volta com tanta força, que o sono vai embora.

Ter falado nas pessoas, dias antes, possivelmente ativou áreas do meu cérebro, que fez com que essas memórias invadissem um momento tão precioso, meu sono sagrado. Quem me conhece, sabe que amo dormir e ter uma boa noite de sono é imprescindível para o meu dia fluir. 

Carolina Schmitz da Silva
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Reflexões sobre a importância de buscar ajuda para lidar com feridas do passado.
19/5/2024

Sentimentos reprimidos podem levar a doenças graves

A importância da permissão para sentir o que sentimos

Falar de sentimento e emoção para algumas pessoas pode ser muito fácil e natural, porém para outras pode ser que isso não faça sentido.

A emoção acontecerá no palco do nosso corpo, querendo ou não. Diante de um estímulo emocionalmente competente, o corpo reagirá fisiologicamente a esse estímulo, provocando mudanças como aceleração do batimento cardíaco, sudorese, dificuldade de respirar, contração/relaxamento da musculatura, no funcionamento do intestino e do rim, dentre outros. Essas mudanças ocorrem porque o corpo entra em estado de ataque, fuga ou paralisia, para “combater” um possível invasor, uma ameaça.

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14/5/2024

Lidando com o luto, das diversas perdas ao processo de recomeço

Há algum tempo, o tema luto vem ocupando meus pensamentos. O luto pode estar associado à perda de um ente querido, mas também a qualquer processo de perda significativa na vida de uma pessoa.

É natural, nesse momento, passarmos por mudanças importantes em nossas vidas e nos sentirmos perdidos, desamparados, sem saber para onde ir, em contato com diferentes emoções que nos causam confusão e dificuldade para seguir em frente.

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3/5/2024

Tragédia no Sul escancara urgência de transformação política

Tragédia no Sul escancara urgência de transformação política

Hoje escrevo este texto com o coração apertado, reflexiva, e escolho abordar um tema que me é desconfortável, ciente de que muitas pessoas possuem opiniões divergentes. Estive em Porto Alegre na última segunda-feira, a primeira noite após as chuvas terem deixado muitos desabrigados.

Agora, acompanho de longe o caos, as perdas humanas e materiais, e a dissipação de esperanças ao ver bens, conquistados com esforço e tempo, serem levados pelas águas e pela falta de infraestrutura. A dor de perder entes queridos nas chuvas é inimaginável.

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26/4/2024

Eficácia em cuidar dos outros começa com o autocuidado e bom descanso

A importância do autocuidado das pessoas que cuidam de outras

Nós assumimos o papel de cuidador de outras pessoas de diversas maneiras: cuidando dos filhos, de outras crianças, de adultos e idosos que necessitam de cuidados especiais, escolhendo uma profissão que envolve cuidado, ou no exercício do papel de gestor, dentre outros.

Ao cuidar dos outros, inevitavelmente, abrimos mão de nosso tempo e de nossa energia, tanto emocional quanto física. Disponibilizamo-nos para atender às necessidades dessas pessoas, o que nos obriga a tomar inúmeras pequenas decisões. Essas decisões, por sua vez, podem nos levar a negligenciar o cuidado próprio.

Por que é importante
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Analista explora o equilíbrio necessário entre cuidar de outros e de si mesmo, enfatizando a importância do autocuidado e de estabelecer limites pessoais.