<span class="abre-texto">Nesses últimos dias,</span> meu diálogo interno teve entusiasmadas e atrapalhadas conversas, diante de momentos de puro prazer e outros de tormenta pura.
A vida segue, os tempos bons e os desafios se apresentam.
Diariamente, precisamos tomar decisões e resolver problemas, desde pequenas atitudes, como o que comeremos hoje, até em situações relacionais mais complexas. É importantíssimo haver conexão com o momento presente para não sermos capturados pelas nossas dores e estratégias de sobrevivência, e podermos agir de uma maneira coerente com o que acontece dentro e fora.
Em muitas dessas decisões e dilemas, presencio e observo conversas na minha cabeça, vindas de "personagens" diferentes: umas vozes dizem que eu não fiz o suficiente, que eu deveria ter me dedicado mais, que as coisas precisam ser exatamente do meu jeito e da maneira como planejei. Outras contam que eu preciso me cuidar e me proteger. E, de repente, percebo um desses personagens observando tudo e todos, resgatando fantasias, medos e expectativas. Outro, inconformado, querendo brigar com todo mundo que pisou nas minhas dores. Outro se sujeitando a toda essa galera. É tanta falação, que não há condição alguma de escutar e entender o que se passa realmente... Esse é só um dia típico!
Dar voz para cada um desses personagens, para entender o que está acontecendo e tomar decisões coerentes, é papel de um outro, que deveria ser o protagonista da história, mas que às vezes vai passear e se perde pela confusão das outras vozes. Junto com esse carinha tão importante, tem um outro personagem que nos permite sentir a conexão com a vida, entrar em contato com as nossas emoções, ser espontâneo, se maravilhar com as preciosidades presentes no nosso dia a dia e que, às vezes, é trancafiado pelo senhor sabe-tudo, que habita o mesmo corpo.
Aí estão, sete personagens, que habitam o meu pensamento e fazem parte de quem eu sou. Dependendo de quem está no comando, o dia pode ser um desastre ou pode ser um dia bem coerente e com boas interações. Ultimamente, as tempestades estão bem presentes, marcantes e dolorosas... Mas não posso deixar de lembrar e qualificar as pequenas e lindas flores que fazem o meu dia ganhar cor e perfume.
E tudo isso só pode ser percebido por eu escutar essa galera que habita o meu corpo. Se eu nada fizer, esse caos seguirá. É minha responsabilidade acionar o grande organizador dessa galera para que as coisas voltem para os eixos e eu tenha condições de tomar novas decisões coerentes e adequadas.
Finalizo essa reflexão com um trecho de uma música que me acalma em diversos momentos: “Sem Mandamentos” do Osvaldo Montenegro:
“Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Quero que as buzinas toquem flauta doce
E que triunfe a força da imaginação”
Desejo a mim, desejo a você, lucidez e leveza nos momentos difíceis, que o olhar de maravilhamento nos tire da tormenta e nos permita viver o aqui e agora com a maior presença possível, simplificando os desafios e desfrutando das coisas boas.
O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.
Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.
Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.
<span class="abre-texto">Nesses últimos dias,</span> meu diálogo interno teve entusiasmadas e atrapalhadas conversas, diante de momentos de puro prazer e outros de tormenta pura.
A vida segue, os tempos bons e os desafios se apresentam.
Diariamente, precisamos tomar decisões e resolver problemas, desde pequenas atitudes, como o que comeremos hoje, até em situações relacionais mais complexas. É importantíssimo haver conexão com o momento presente para não sermos capturados pelas nossas dores e estratégias de sobrevivência, e podermos agir de uma maneira coerente com o que acontece dentro e fora.
Em muitas dessas decisões e dilemas, presencio e observo conversas na minha cabeça, vindas de "personagens" diferentes: umas vozes dizem que eu não fiz o suficiente, que eu deveria ter me dedicado mais, que as coisas precisam ser exatamente do meu jeito e da maneira como planejei. Outras contam que eu preciso me cuidar e me proteger. E, de repente, percebo um desses personagens observando tudo e todos, resgatando fantasias, medos e expectativas. Outro, inconformado, querendo brigar com todo mundo que pisou nas minhas dores. Outro se sujeitando a toda essa galera. É tanta falação, que não há condição alguma de escutar e entender o que se passa realmente... Esse é só um dia típico!
Dar voz para cada um desses personagens, para entender o que está acontecendo e tomar decisões coerentes, é papel de um outro, que deveria ser o protagonista da história, mas que às vezes vai passear e se perde pela confusão das outras vozes. Junto com esse carinha tão importante, tem um outro personagem que nos permite sentir a conexão com a vida, entrar em contato com as nossas emoções, ser espontâneo, se maravilhar com as preciosidades presentes no nosso dia a dia e que, às vezes, é trancafiado pelo senhor sabe-tudo, que habita o mesmo corpo.
Aí estão, sete personagens, que habitam o meu pensamento e fazem parte de quem eu sou. Dependendo de quem está no comando, o dia pode ser um desastre ou pode ser um dia bem coerente e com boas interações. Ultimamente, as tempestades estão bem presentes, marcantes e dolorosas... Mas não posso deixar de lembrar e qualificar as pequenas e lindas flores que fazem o meu dia ganhar cor e perfume.
E tudo isso só pode ser percebido por eu escutar essa galera que habita o meu corpo. Se eu nada fizer, esse caos seguirá. É minha responsabilidade acionar o grande organizador dessa galera para que as coisas voltem para os eixos e eu tenha condições de tomar novas decisões coerentes e adequadas.
Finalizo essa reflexão com um trecho de uma música que me acalma em diversos momentos: “Sem Mandamentos” do Osvaldo Montenegro:
“Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Quero que as buzinas toquem flauta doce
E que triunfe a força da imaginação”
Desejo a mim, desejo a você, lucidez e leveza nos momentos difíceis, que o olhar de maravilhamento nos tire da tormenta e nos permita viver o aqui e agora com a maior presença possível, simplificando os desafios e desfrutando das coisas boas.
O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.
Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.
Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.