<span class="abre-texto">Platão preconiza uma linha divisória</span> que indica o início da humanização plena: o homem assume sua humanidade quando deixa de olhar para os outros pensando em como eles podem lhe servir e começa a olhar para eles se perguntando como pode lhes servir.
Esse é o caminho para uma convivência pautada em propósitos de ampliação da consciência.
Ao mudar o foco de nossa procura, estaremos desenvolvendo estratégias de respeito, humildade e aceitação do outro.
Temos nos confundido muitas vezes, imputando ao outro a tarefa de nos fazer felizes, quando a felicidade é, em essência, a ação de cumprir o nosso propósito de vida da melhor forma que nos é possível. Assim, quando queremos cuidado e nem sempre o encontramos na forma idealizada, só nos cabe perguntar sobre o que essa experiência nos ensina e, então, aprimorar a nossa própria competência de cuidar.
O mesmo caminho se aplica se queremos ser ouvidos e a escuta que nos é dispensada não nos é suficiente, ou se queremos ser valorizados, ou ainda protegidos ou amados. Enfim, é preciso aceitar o que a vida nos traz e aprender com isso.
É claro que essa mudança de olhar para o outro e para as relações não exclui a expressão honesta de nossas necessidades. Dizer ao outro como estamos nos sentindo, o que precisamos e quais são as nossas necessidades é fundamental em uma relação honesta. No entanto, é preciso fugir das armadilhas internas, como as expectativas que criamos moldadas a partir de padrões internalizados. Normalmente, temos a arrogância de querer o outro à imagem e semelhança de nossas crenças e carências.
Assim, reiterando os pressupostos da Comunicação Não Violenta, precisamos reconhecer o que sentimos, identificar as necessidades que geraram os sentimentos, pedir com clareza o que precisamos e, humildemente, aceitar o que o outro pode nos disponibilizar, ampliando a nossa consciência maior.
Logicamente, existem outras possibilidades: afastamento ou vitimização. A primeira pode nos impedir de vivenciar uma experiência significativa, apenas diversa da idealizada. A segunda, com certeza, nos conduzirá à abdicação do controle de nossa trajetória.
Aceitar humildemente o que o outro pode nos dar não significa rebaixamento, mas sim ser “humilis”, adjetivo que provém de húmus, terra. Ou seja, o solo fértil que acolhe de cada um o seu amor possível.
O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.
Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.
Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.
<span class="abre-texto">Platão preconiza uma linha divisória</span> que indica o início da humanização plena: o homem assume sua humanidade quando deixa de olhar para os outros pensando em como eles podem lhe servir e começa a olhar para eles se perguntando como pode lhes servir.
Esse é o caminho para uma convivência pautada em propósitos de ampliação da consciência.
Ao mudar o foco de nossa procura, estaremos desenvolvendo estratégias de respeito, humildade e aceitação do outro.
Temos nos confundido muitas vezes, imputando ao outro a tarefa de nos fazer felizes, quando a felicidade é, em essência, a ação de cumprir o nosso propósito de vida da melhor forma que nos é possível. Assim, quando queremos cuidado e nem sempre o encontramos na forma idealizada, só nos cabe perguntar sobre o que essa experiência nos ensina e, então, aprimorar a nossa própria competência de cuidar.
O mesmo caminho se aplica se queremos ser ouvidos e a escuta que nos é dispensada não nos é suficiente, ou se queremos ser valorizados, ou ainda protegidos ou amados. Enfim, é preciso aceitar o que a vida nos traz e aprender com isso.
É claro que essa mudança de olhar para o outro e para as relações não exclui a expressão honesta de nossas necessidades. Dizer ao outro como estamos nos sentindo, o que precisamos e quais são as nossas necessidades é fundamental em uma relação honesta. No entanto, é preciso fugir das armadilhas internas, como as expectativas que criamos moldadas a partir de padrões internalizados. Normalmente, temos a arrogância de querer o outro à imagem e semelhança de nossas crenças e carências.
Assim, reiterando os pressupostos da Comunicação Não Violenta, precisamos reconhecer o que sentimos, identificar as necessidades que geraram os sentimentos, pedir com clareza o que precisamos e, humildemente, aceitar o que o outro pode nos disponibilizar, ampliando a nossa consciência maior.
Logicamente, existem outras possibilidades: afastamento ou vitimização. A primeira pode nos impedir de vivenciar uma experiência significativa, apenas diversa da idealizada. A segunda, com certeza, nos conduzirá à abdicação do controle de nossa trajetória.
Aceitar humildemente o que o outro pode nos dar não significa rebaixamento, mas sim ser “humilis”, adjetivo que provém de húmus, terra. Ou seja, o solo fértil que acolhe de cada um o seu amor possível.
O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.
Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.
Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.