<span class="abre-texto">Hoje escrevo este texto</span> com o coração apertado, reflexiva, e escolho abordar um tema que me é desconfortável, ciente de que muitas pessoas possuem opiniões divergentes. Estive em Porto Alegre na última segunda-feira, a primeira noite após as chuvas terem deixado muitos desabrigados.
Agora, acompanho de longe o caos, as perdas humanas e materiais, e a dissipação de esperanças ao ver bens, conquistados com esforço e tempo, serem levados pelas águas e pela falta de infraestrutura. A dor de perder entes queridos nas chuvas é inimaginável.
Convido você a refletir comigo sobre a gestão pública e o que realmente precisamos de um grupo de gestores das nossas cidades, estados e país.
A gestão não é responsabilidade exclusiva de um prefeito, um governador ou um presidente; é realizada por um grupo de pessoas que devem caminhar em sintonia e visar aos mesmos objetivos, como em uma empresa.
Mas, afinal, quais são esses objetivos? Devemos respeitar nossa constituição; prover recursos para atender às necessidades básicas da população, como saúde, moradia, educação e trabalho; e assegurar os direitos humanos e condições dignas de vida a cada indivíduo deste planeta.
Ano após ano, testemunho investimentos em embelezamento urbano, mau uso dos recursos financeiros e decisões que favorecem pequenos grupos ou visam manter poder e controle, como já mencionei em textos anteriores. Uma gestão egoísta nos arrasta pela correnteza e nos enterra em deslizamentos.
Projetos que podem mitigar os problemas de enchentes no Rio Grande do Sul são estruturais e inicialmente invisíveis ao olhar popular, o que pode deixar esses gestores em segundo plano, mas são cruciais para muitas outras necessidades da população.
Precisamos de pessoas com uma visão cooperativa, dispostas a renunciar à própria ganância, ao crescimento e enriquecimento pessoal em favor das necessidades coletivas, pessoas movidas pelo amor, sensibilizadas pela luta daqueles que, com apenas um salário mínimo, fazem milagres para pagar aluguel, água, luz, gás, comida, transporte e educação.
Na minha visão, precisamos de mudanças estruturais e complexas, de reformas no sistema, onde as disparidades de riqueza não sejam incentivadas pelo nosso principal sistema de gestão e por todos que dele fazem parte, direta ou indiretamente.
A você, leitor, tão responsável quanto eu pela construção e manutenção dessa sociedade, pergunto: o que você tem feito em prol dos objetivos coletivos?
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.
<span class="abre-texto">Hoje escrevo este texto</span> com o coração apertado, reflexiva, e escolho abordar um tema que me é desconfortável, ciente de que muitas pessoas possuem opiniões divergentes. Estive em Porto Alegre na última segunda-feira, a primeira noite após as chuvas terem deixado muitos desabrigados.
Agora, acompanho de longe o caos, as perdas humanas e materiais, e a dissipação de esperanças ao ver bens, conquistados com esforço e tempo, serem levados pelas águas e pela falta de infraestrutura. A dor de perder entes queridos nas chuvas é inimaginável.
Convido você a refletir comigo sobre a gestão pública e o que realmente precisamos de um grupo de gestores das nossas cidades, estados e país.
A gestão não é responsabilidade exclusiva de um prefeito, um governador ou um presidente; é realizada por um grupo de pessoas que devem caminhar em sintonia e visar aos mesmos objetivos, como em uma empresa.
Mas, afinal, quais são esses objetivos? Devemos respeitar nossa constituição; prover recursos para atender às necessidades básicas da população, como saúde, moradia, educação e trabalho; e assegurar os direitos humanos e condições dignas de vida a cada indivíduo deste planeta.
Ano após ano, testemunho investimentos em embelezamento urbano, mau uso dos recursos financeiros e decisões que favorecem pequenos grupos ou visam manter poder e controle, como já mencionei em textos anteriores. Uma gestão egoísta nos arrasta pela correnteza e nos enterra em deslizamentos.
Projetos que podem mitigar os problemas de enchentes no Rio Grande do Sul são estruturais e inicialmente invisíveis ao olhar popular, o que pode deixar esses gestores em segundo plano, mas são cruciais para muitas outras necessidades da população.
Precisamos de pessoas com uma visão cooperativa, dispostas a renunciar à própria ganância, ao crescimento e enriquecimento pessoal em favor das necessidades coletivas, pessoas movidas pelo amor, sensibilizadas pela luta daqueles que, com apenas um salário mínimo, fazem milagres para pagar aluguel, água, luz, gás, comida, transporte e educação.
Na minha visão, precisamos de mudanças estruturais e complexas, de reformas no sistema, onde as disparidades de riqueza não sejam incentivadas pelo nosso principal sistema de gestão e por todos que dele fazem parte, direta ou indiretamente.
A você, leitor, tão responsável quanto eu pela construção e manutenção dessa sociedade, pergunto: o que você tem feito em prol dos objetivos coletivos?
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.