Há algum tempo, o tema luto vem ocupando meus pensamentos. O luto pode estar associado à perda de um ente querido, mas também a qualquer processo de perda significativa na vida de uma pessoa.
É natural, nesse momento, passarmos por mudanças importantes em nossas vidas e nos sentirmos perdidos, desamparados, sem saber para onde ir, em contato com diferentes emoções que nos causam confusão e dificuldade para seguir em frente.
Lembrei-me de alguns lutos da minha vida, perda de pessoas queridas e muito próximas que faleceram (avós, padrinho, tios, amigos), mudança de cidade em um momento importante da minha vida, ser demitida, perda de um bebê durante a gestação, separação/divórcio (relacionamentos que eram referência para mim). Escrevo este texto e sinto novamente as emoções que senti naqueles momentos, principalmente tristeza, raiva e medo.
Podemos lidar com estes momentos de diferentes maneiras e olhar para este tema por diferentes perspectivas, eis aqui apenas uma faceta.
É importante lembrar e reforçar que cada um vive a experiência do luto de maneira única. A psiquiatra suíço-americana Kübler-Ross, a partir de seus estudos, propôs cinco estágios do luto: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Essas fases não são lineares; cada um leva um tempo específico em cada uma delas e as vive/expressa de maneira individualizada. Para saber mais, recomendo a leitura de textos sobre o assunto e sobre a autora.
Gosto de analisar essas fases sob a perspectiva de que, diante de um evento estressor, as emoções serão geradas em nosso corpo (querendo ou não, o movimento bioquímico acontecerá e o corpo entrará em estado de proteção e combate).
Quando entramos em contato (ou não) com essas mudanças bioquímicas, buscamos nominar o que estamos sentindo e a partir disso me comportarei para dar conta do que está acontecendo, dentro e fora.
Se, diante de uma situação de luto, estou efetivamente sentindo raiva, mas dou o nome de tristeza, meu comportamento será para combater ou me proteger do mundo a partir da tristeza, e com isso minha ação pode ser inadequada ao momento e à minha real necessidade.
Por isso, entender o que estamos sentindo pode fazer a diferença para passar por um processo de luto.
Encontrar uma pessoa que possa nos ajudar a organizar os sentimentos e pensamentos e toda a bagunça interna que uma perda significativa causa, encontrar um colo seguro onde possamos falar e o outro ouvir e acolher sem julgamento, ter um lugar seguro para expressar genuinamente o que estou sentindo. Isso nos dará condições de entender o que está acontecendo dentro e fora, adotar comportamentos de autocuidado coerentes com o que de fato sentimos naquele momento e seguir em frente.
Podemos fazer isso de duas maneiras (combinar as duas, do meu ponto de vista, é o melhor cenário): a primeira é buscar ajuda profissional, uma pessoa que entende do assunto (psicoterapeuta, médico, dentre outros), que pode trazer recursos importantes para dar conta desse momento. A segunda maneira é nos rodear das pessoas que amamos, nos permitir ser cuidados e acolhidos por elas, ter por perto aquela rede de apoio que transborda amor.
Encerro esse texto com uma frase de um psicoterapeuta que admiro muito, Richard Erskine (2014), “a resolução do luto [...] envolve restaurar a capacidade do indivíduo para o pleno contato interno e interpessoal, ou seja, a capacidade de dizer um autêntico olá antes de dizer um genuíno adeus”.
O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.
Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.
Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.
Há algum tempo, o tema luto vem ocupando meus pensamentos. O luto pode estar associado à perda de um ente querido, mas também a qualquer processo de perda significativa na vida de uma pessoa.
É natural, nesse momento, passarmos por mudanças importantes em nossas vidas e nos sentirmos perdidos, desamparados, sem saber para onde ir, em contato com diferentes emoções que nos causam confusão e dificuldade para seguir em frente.
Lembrei-me de alguns lutos da minha vida, perda de pessoas queridas e muito próximas que faleceram (avós, padrinho, tios, amigos), mudança de cidade em um momento importante da minha vida, ser demitida, perda de um bebê durante a gestação, separação/divórcio (relacionamentos que eram referência para mim). Escrevo este texto e sinto novamente as emoções que senti naqueles momentos, principalmente tristeza, raiva e medo.
Podemos lidar com estes momentos de diferentes maneiras e olhar para este tema por diferentes perspectivas, eis aqui apenas uma faceta.
É importante lembrar e reforçar que cada um vive a experiência do luto de maneira única. A psiquiatra suíço-americana Kübler-Ross, a partir de seus estudos, propôs cinco estágios do luto: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Essas fases não são lineares; cada um leva um tempo específico em cada uma delas e as vive/expressa de maneira individualizada. Para saber mais, recomendo a leitura de textos sobre o assunto e sobre a autora.
Gosto de analisar essas fases sob a perspectiva de que, diante de um evento estressor, as emoções serão geradas em nosso corpo (querendo ou não, o movimento bioquímico acontecerá e o corpo entrará em estado de proteção e combate).
Quando entramos em contato (ou não) com essas mudanças bioquímicas, buscamos nominar o que estamos sentindo e a partir disso me comportarei para dar conta do que está acontecendo, dentro e fora.
Se, diante de uma situação de luto, estou efetivamente sentindo raiva, mas dou o nome de tristeza, meu comportamento será para combater ou me proteger do mundo a partir da tristeza, e com isso minha ação pode ser inadequada ao momento e à minha real necessidade.
Por isso, entender o que estamos sentindo pode fazer a diferença para passar por um processo de luto.
Encontrar uma pessoa que possa nos ajudar a organizar os sentimentos e pensamentos e toda a bagunça interna que uma perda significativa causa, encontrar um colo seguro onde possamos falar e o outro ouvir e acolher sem julgamento, ter um lugar seguro para expressar genuinamente o que estou sentindo. Isso nos dará condições de entender o que está acontecendo dentro e fora, adotar comportamentos de autocuidado coerentes com o que de fato sentimos naquele momento e seguir em frente.
Podemos fazer isso de duas maneiras (combinar as duas, do meu ponto de vista, é o melhor cenário): a primeira é buscar ajuda profissional, uma pessoa que entende do assunto (psicoterapeuta, médico, dentre outros), que pode trazer recursos importantes para dar conta desse momento. A segunda maneira é nos rodear das pessoas que amamos, nos permitir ser cuidados e acolhidos por elas, ter por perto aquela rede de apoio que transborda amor.
Encerro esse texto com uma frase de um psicoterapeuta que admiro muito, Richard Erskine (2014), “a resolução do luto [...] envolve restaurar a capacidade do indivíduo para o pleno contato interno e interpessoal, ou seja, a capacidade de dizer um autêntico olá antes de dizer um genuíno adeus”.
O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.
Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.
Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.