Corrida para a Prefeitura de Curitiba

Opinião

Wine Cott: um encontro de alma, vinho e poesia

Wine Cott une pessoas para compartilhar vinho e experiências de vida.Wine Cott une pessoas para compartilhar vinho e experiências de vida.
Antenna
/
Unsplash
Jane Hir

Primeiro, o convite carinhoso. À espera de uma brecha na agenda lotada, o desejo de conhecer um outro grupo crescia. De repente, o compromisso que impedia a minha ida foi desfeito. Ah! Posso ir! Ainda me quer? E em troca recebi um canto de alvorecer:

– Clarooooo!

Fui recebida por olhos brilhantes e abraços completos, desses que envolvem o corpo como ninhos na plena aceitação do que você é, sem restrições. Eu ainda estranho abraços assim e ainda me pergunto: isso tudo é pra mim mesma?

Aos poucos, fui vendo que sim. Tanto amor, tanta ternura era de todos e para todos. O espaço foi pensado para acolher, envolver e permitir a cada um a sua própria expressão. Nas mesas os vasos de hortelã e manjericão, os delicados quitutes, as taças e pratos sobre o rendado do crochê... Tudo recendia o perfume da acolhida.

E chegavam felizes os convidados… chegavam sabendo que eram esperados. Chegavam conscientes de que aquele era um espaço de SER. Vinham de diversos lugares e nos diferentes momentos do trajeto de suas vidas, sabiam que ali haveria algo em comum: o partilhar da vida.

As conversas fluíram nos cantos da mesa como riachos abertos em direção ao oceano, enredados no canto do encanto que nos unia… Análises psicanalíticas se abraçaram a poemas e piadas, dúvidas existenciais regadas a vinho e ao som de canções..

O encontro, chamado carinhosamente de “WINE cott” (neologismo do grupo que une o vinho ao estudo de Winnecott) assim como no filme “A festa de Babette”, transcorreu como um ritual de consagração à estética da vida em todas as suas nuances. O pão, presença marcante na mesa farta de outras delícias, me fez lembrar a canção:

“Debulhar o trigo

Recolher cada bago do trigo

Forjar no trigo o milagre do pão

E se fartar de pão…”

Tenho tido a honra de transitar em espaços como esse em que estive na semana passada. Espaços que brotam como olhos d’água na aridez do caminho. Espaços de voo e canto que nos conduzem de volta a nossa essência e que nos fazem arautos de um novo tempo:

Viver é o Milagre! Vivamos!

Última atualização
25/5/2024 14:58
Jane Hir
Mestra em Educação (UFPR); Professora de língua portuguesa; Especialista em Educação de Jovens e Adultos; Facilitadora de Práticas Restaurativas — Eseje (2017) e SCJR/Coonozco (2018); Especialista em Práticas Restaurativas, com enfoque em Direitos Humanos (PUCPR); Especialista em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness (PUCPR).

Brasil tem 160 mil idosos em Instituições de Longa Permanência

Brasil tem 160 mil idosos em Instituições de Longa Permanência

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:52

Em 2022, o Brasil contava com 160.784 pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), segundo dados do último Censo divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Esse número equivale a 0,5% da população com mais de 60 anos, que totaliza 32,1 milhões de pessoas. A maior parte dos idosos em ILPI está concentrada no Sudeste, com 57,5%, região que abriga 46,6% da população idosa do país. O Sul responde por 24,8% dos idosos institucionalizados e possui 16,4% da população idosa.

Festival de Parintins torna-se patrimônio cultural brasileiro

Festival de Parintins torna-se patrimônio cultural brasileiro

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:22

O Festival Folclórico de Parintins, realizado no Amazonas, foi oficialmente reconhecido como patrimônio cultural do Brasil através do projeto de lei sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (4).

O evento ocorre anualmente, no mês de junho, na cidade de Parintins, Amazonas. Já reconhecido como Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o festival celebra a tradição do boi-bumbá, em uma disputa entre dois bois: Garantido e Caprichoso.

Opinião

Wine Cott: um encontro de alma, vinho e poesia

Wine Cott une pessoas para compartilhar vinho e experiências de vida.Wine Cott une pessoas para compartilhar vinho e experiências de vida.
Antenna
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Jane Hir
Mestra em Educação (UFPR); Professora de língua portuguesa; Especialista em Educação de Jovens e Adultos; Facilitadora de Práticas Restaurativas — Eseje (2017) e SCJR/Coonozco (2018); Especialista em Práticas Restaurativas, com enfoque em Direitos Humanos (PUCPR); Especialista em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness (PUCPR).
25/5/2024 14:58
Jane Hir

Primeiro, o convite carinhoso. À espera de uma brecha na agenda lotada, o desejo de conhecer um outro grupo crescia. De repente, o compromisso que impedia a minha ida foi desfeito. Ah! Posso ir! Ainda me quer? E em troca recebi um canto de alvorecer:

– Clarooooo!

Fui recebida por olhos brilhantes e abraços completos, desses que envolvem o corpo como ninhos na plena aceitação do que você é, sem restrições. Eu ainda estranho abraços assim e ainda me pergunto: isso tudo é pra mim mesma?

Aos poucos, fui vendo que sim. Tanto amor, tanta ternura era de todos e para todos. O espaço foi pensado para acolher, envolver e permitir a cada um a sua própria expressão. Nas mesas os vasos de hortelã e manjericão, os delicados quitutes, as taças e pratos sobre o rendado do crochê... Tudo recendia o perfume da acolhida.

E chegavam felizes os convidados… chegavam sabendo que eram esperados. Chegavam conscientes de que aquele era um espaço de SER. Vinham de diversos lugares e nos diferentes momentos do trajeto de suas vidas, sabiam que ali haveria algo em comum: o partilhar da vida.

As conversas fluíram nos cantos da mesa como riachos abertos em direção ao oceano, enredados no canto do encanto que nos unia… Análises psicanalíticas se abraçaram a poemas e piadas, dúvidas existenciais regadas a vinho e ao som de canções..

O encontro, chamado carinhosamente de “WINE cott” (neologismo do grupo que une o vinho ao estudo de Winnecott) assim como no filme “A festa de Babette”, transcorreu como um ritual de consagração à estética da vida em todas as suas nuances. O pão, presença marcante na mesa farta de outras delícias, me fez lembrar a canção:

“Debulhar o trigo

Recolher cada bago do trigo

Forjar no trigo o milagre do pão

E se fartar de pão…”

Tenho tido a honra de transitar em espaços como esse em que estive na semana passada. Espaços que brotam como olhos d’água na aridez do caminho. Espaços de voo e canto que nos conduzem de volta a nossa essência e que nos fazem arautos de um novo tempo:

Viver é o Milagre! Vivamos!

Jane Hir
Mestra em Educação (UFPR); Professora de língua portuguesa; Especialista em Educação de Jovens e Adultos; Facilitadora de Práticas Restaurativas — Eseje (2017) e SCJR/Coonozco (2018); Especialista em Práticas Restaurativas, com enfoque em Direitos Humanos (PUCPR); Especialista em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness (PUCPR).
Última atualização
25/5/2024 14:58

Brasil tem 160 mil idosos em Instituições de Longa Permanência

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:52

Em 2022, o Brasil contava com 160.784 pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), segundo dados do último Censo divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Esse número equivale a 0,5% da população com mais de 60 anos, que totaliza 32,1 milhões de pessoas. A maior parte dos idosos em ILPI está concentrada no Sudeste, com 57,5%, região que abriga 46,6% da população idosa do país. O Sul responde por 24,8% dos idosos institucionalizados e possui 16,4% da população idosa.

Festival de Parintins torna-se patrimônio cultural brasileiro

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:22

O Festival Folclórico de Parintins, realizado no Amazonas, foi oficialmente reconhecido como patrimônio cultural do Brasil através do projeto de lei sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (4).

O evento ocorre anualmente, no mês de junho, na cidade de Parintins, Amazonas. Já reconhecido como Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o festival celebra a tradição do boi-bumbá, em uma disputa entre dois bois: Garantido e Caprichoso.