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Opinião

‘Sinto, logo Existo’ transforma sentimentos em aprendizado

Alunas do sistema prisional compartilham histórias emocionantes no projeto "Sinto, logo Existo".Alunas do sistema prisional compartilham histórias emocionantes no projeto "Sinto, logo Existo".
Bianca Stella
/
Adobe Firefly
Jane Hir

<span class="abre-texto">O segundo semestre veio com força.</span> Vários projetos de trabalho começaram a frutificar. Além disso, é agosto. Nasci em agosto e gosto desse mês. Eu me sinto bem ao imaginar que estou fechando ciclos e celebro com alegria cada vez maior o meu aniversário.

Na semana passada, reiniciei o projeto “Sinto, logo Existo” com as minhas alunas da Fase I, no sistema prisional. Estou trabalhando a identificação e o reconhecimento dos nossos sentimentos e, para isso, tenho utilizado os Círculos de Construção de Paz e oportunizado a elas o acesso a diferentes linguagens.

Desde o início de 2024, tenho sido agraciada com uma forte conexão do grupo. Tenho aprendido muito com elas. 

Ao ouvir suas histórias, revisito a minha e me reencontro. 

Ontem, iniciei a aula com a dobradura de uma flor. Depois que todas escolheram uma cor e fizeram com carinho a dobradura, eu combinei com elas que aquela era a Flor da Gratidão e perguntei:  “Hoje, a quem você daria essa flor?” 

Foi um presente ouvir os relatos emocionantes. Com os olhos, muitas vezes, rasos d’água e a voz trêmula, elas contaram sobre palavras e gestos que as fizeram seguir em frente em momentos de intensa dor e confusão. E houve também a lembrança de coisas muito simples: um abraço, uma xícara de chá, a partilha de um pacote de bolacha...

Eu também fiz a minha flor da gratidão e, ao pensar a quem eu gostaria de ofertar, um filme passou em minha cabeça. Viajei longe. Quase trinta anos atrás. Uma decisão que eu havia questionado muito me aparecia agora como a melhor coisa a ter sido feita.

Foi ali, ouvindo com atenção as histórias daquelas mulheres, que eu descobri: Eu precisava exercitar o amor em sua plenitude, desenvolver a paciência e aprender a ter compaixão. 

Eu precisava que tudo fosse exatamente como foi, para que eu pudesse, agora, compreender o propósito da vida.

A flor de papel acordou o melhor de nós!

Última atualização
5/8/2024 9:30
Jane Hir
Mestra em Educação (UFPR); Professora de língua portuguesa; Especialista em Educação de Jovens e Adultos; Facilitadora de Práticas Restaurativas — Eseje (2017) e SCJR/Coonozco (2018); Especialista em Práticas Restaurativas, com enfoque em Direitos Humanos (PUCPR); Especialista em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness (PUCPR).

Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)

Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)

Redação Cidade Capital
13/9/2024 11:00

O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. 

O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.

No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças

No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças

Redação Cidade Capital
13/9/2024 9:53

Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.

Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.

Opinião

‘Sinto, logo Existo’ transforma sentimentos em aprendizado

Alunas do sistema prisional compartilham histórias emocionantes no projeto "Sinto, logo Existo".Alunas do sistema prisional compartilham histórias emocionantes no projeto "Sinto, logo Existo".
Bianca Stella
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Jane Hir
Mestra em Educação (UFPR); Professora de língua portuguesa; Especialista em Educação de Jovens e Adultos; Facilitadora de Práticas Restaurativas — Eseje (2017) e SCJR/Coonozco (2018); Especialista em Práticas Restaurativas, com enfoque em Direitos Humanos (PUCPR); Especialista em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness (PUCPR).
5/8/2024 9:30
Jane Hir

<span class="abre-texto">O segundo semestre veio com força.</span> Vários projetos de trabalho começaram a frutificar. Além disso, é agosto. Nasci em agosto e gosto desse mês. Eu me sinto bem ao imaginar que estou fechando ciclos e celebro com alegria cada vez maior o meu aniversário.

Na semana passada, reiniciei o projeto “Sinto, logo Existo” com as minhas alunas da Fase I, no sistema prisional. Estou trabalhando a identificação e o reconhecimento dos nossos sentimentos e, para isso, tenho utilizado os Círculos de Construção de Paz e oportunizado a elas o acesso a diferentes linguagens.

Desde o início de 2024, tenho sido agraciada com uma forte conexão do grupo. Tenho aprendido muito com elas. 

Ao ouvir suas histórias, revisito a minha e me reencontro. 

Ontem, iniciei a aula com a dobradura de uma flor. Depois que todas escolheram uma cor e fizeram com carinho a dobradura, eu combinei com elas que aquela era a Flor da Gratidão e perguntei:  “Hoje, a quem você daria essa flor?” 

Foi um presente ouvir os relatos emocionantes. Com os olhos, muitas vezes, rasos d’água e a voz trêmula, elas contaram sobre palavras e gestos que as fizeram seguir em frente em momentos de intensa dor e confusão. E houve também a lembrança de coisas muito simples: um abraço, uma xícara de chá, a partilha de um pacote de bolacha...

Eu também fiz a minha flor da gratidão e, ao pensar a quem eu gostaria de ofertar, um filme passou em minha cabeça. Viajei longe. Quase trinta anos atrás. Uma decisão que eu havia questionado muito me aparecia agora como a melhor coisa a ter sido feita.

Foi ali, ouvindo com atenção as histórias daquelas mulheres, que eu descobri: Eu precisava exercitar o amor em sua plenitude, desenvolver a paciência e aprender a ter compaixão. 

Eu precisava que tudo fosse exatamente como foi, para que eu pudesse, agora, compreender o propósito da vida.

A flor de papel acordou o melhor de nós!

Jane Hir
Mestra em Educação (UFPR); Professora de língua portuguesa; Especialista em Educação de Jovens e Adultos; Facilitadora de Práticas Restaurativas — Eseje (2017) e SCJR/Coonozco (2018); Especialista em Práticas Restaurativas, com enfoque em Direitos Humanos (PUCPR); Especialista em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness (PUCPR).
Última atualização
5/8/2024 9:30

Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)

Redação Cidade Capital
13/9/2024 11:00

O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. 

O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.

No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças

Redação Cidade Capital
13/9/2024 9:53

Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.

Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.