Corrida para a Prefeitura de Curitiba

Opinião

Revisar modus operandi muda sua vida pessoal e profissional

Explorar novos modos de agir pode transformar sua vida e maximizar seus resultados pessoais e profissionais.Explorar novos modos de agir pode transformar sua vida e maximizar seus resultados pessoais e profissionais.
Vinícius Sgarbe
/
Adobe Firefly
Maku de Almeida

<span class="abre-texto">Pensando na minha jornada profissional</span>, vejo-me, boa parte do tempo, partilhando decisões com meus clientes que os levam a experimentar novos modus operandi.

Modus operandi (latim) traduzida literalmente para o português indica “modo de operação". A expressão determina a maneira que determinada pessoa utiliza para trabalhar ou agir, ou seja, suas rotinas e seus processos de realização.

Penso que um jeito de fazer, falar, sentir, decidir, relacionar pode alterar resultados ou, no mínimo, incluir um resultado escondido que agrega potência à vida.

Certo é que chegamos até a idade adulta com uma coletânea de registros e recursos e um modo particularíssimo para utilizá-los na resolução dos desafios do viver.

Muitas vezes, pouca ou nenhuma consciência cada um de nós terá dos impactos dos respectivos modus operandi, pois, base de sobrevivência em algum momento, se incorpora nos múltiplos mecanismos de manutenção da vida.

Ao questionar o modus operandi, a primeira reação mais comum é de resistência. E a minha essência? O que acontecerá se eu fizer diferente? Sempre fiz assim, ou sempre foi assim, ou não se altera time que está ganhando, ou mudar leva muito tempo (eu não tenho tempo)...

Olhar para os resultados obtidos hoje, com distanciamento deliberado, pode resultar em uma possibilidade extraordinária: visualizar resultados potenciais obtidos através de modus operandi diferentes.

Percebo que os processos mais presentes nas priorizações de desenvolvimento estão dentro dos escopos do fazer, sentir, comunicar, relacionar, decidir e lidar com conflitos. Cada um destes reinos estará estabelecido no comportamento da pessoa com seus respectivos modus operandi. Assim, cabe examinar cada um destes fluxos, entendendo causa e consequência, impactos na qualidade dos resultados concretos obtidos e dos resultados relacionais verificados.

Após esta análise respeitosa, instala-se uma fase preciosa que é pensar como fazer diferente. Conhecer o que se precisa conhecer e experimentar o que se precisa fazer se dá em tempos diferentes para cada pessoa. Passado o susto da descoberta e o medo da mudança, o experimentar dá fôlego para seguir adiante.

O tempo todo é imprescindível não colocar o velho modus operandi em um lugar de “erro” ou, pior ainda, de “culpa”. Preciso lembrar às pessoas com as quais tenho a honra de transitar pelos caminhos do desenvolvimento que precisamos honrar o que conseguimos com o que temos. E mais, que podemos olhar para a expansão (a partir do conhecido) como um portal de possibilidades de vida plena e consciente. O modus operandi conhecido é o ponto de largada (duplo sentido aqui – ponto de saída e, em um momento do futuro, um comportamento a ser “largado”!).

O brilho do olhar surpreso daquela pessoa que se joga na jornada é um vislumbre de uma Criança Interna, muitas vezes congelada em algum lugar do passado. A alegria de experimentar e ver acontecer modos diferentes e seus respectivos impactos produtivos alimenta a vontade de seguir fazendo. E também sustenta um modo diferente de ver a si mesmo e o outro.

Ao acreditar em si mesmo, expandidas autoconfiança e autoestima, mais a pessoa se lança em experimentos respeitosos. Às vezes, pequeninas modificações alteram os resultados de modo substancial. Especialmente nas dimensões dos relacionamentos e da comunicação, dois dos mais complexos fenômenos da existência humana.

Podem parecer pequenas estas decisões vistas objetivamente, mas mesmo os resultados tangíveis e concretos são otimizados com alterações nos modos de fazer.

As figuras parentais podem experimentar incluir seus filhos no mundo das pequenas decisões e responsabilidades da comunidade familiar – ao invés de seguir no velho conhecido mantra do “manda eu aqui, quando você tiver sua casa manda você!”.

Um(a) líder pode dedicar tempo de desenvolvimento para as pessoas da sua equipe, escapando do “manda quem pode, obedece quem tem juízo” e vislumbrando uma rotina de responsabilidades compartilhadas.

Um(a) professor(a) pode validar a presença dos seus (suas) alunos(as) e construírem juntos um campo dialógico no qual os conteúdos partilhados poderão expandir todos (incluído(a) o(a) professor(a)).

Um(a) amigo(a) poderá chegar perto do(a) amigo(a), respeitando seus tempos e movimentos e, sem julgamento, estabelecerem uma ponte de confiança, que ambos atravessam lado a lado...

Tantas e tantas possibilidades...

“Querido modus operandi, agradeço sua companhia segura e previsível por tantos anos... Nos despedimos aqui. Pretendo experimentar outros modos, outros tons, outros sons, outros relacionamentos. Te agradeço. Você sustentou minha insegurança por tempo demais. Foi pilar conhecido da manutenção do status quo. Te agradeço. Pode ser que me apegue a novos modus operandi, mas aprendi a independência. Experimentei a autonomia. Sigo bem só!”.

Última atualização
22/7/2024 20:41
Maku de Almeida
Analista transacional. É a colunista decana deste veículo.

Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)

Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)

Redação Cidade Capital
13/9/2024 11:00

O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. 

O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.

No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças

No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças

Redação Cidade Capital
13/9/2024 9:53

Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.

Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.

Opinião

Revisar modus operandi muda sua vida pessoal e profissional

Explorar novos modos de agir pode transformar sua vida e maximizar seus resultados pessoais e profissionais.Explorar novos modos de agir pode transformar sua vida e maximizar seus resultados pessoais e profissionais.
Vinícius Sgarbe
/
Adobe Firefly
Maku de Almeida
Analista transacional. É a colunista decana deste veículo.
22/7/2024 17:40
Maku de Almeida

O Modus Operandi nosso de cada dia

<span class="abre-texto">Pensando na minha jornada profissional</span>, vejo-me, boa parte do tempo, partilhando decisões com meus clientes que os levam a experimentar novos modus operandi.

Modus operandi (latim) traduzida literalmente para o português indica “modo de operação". A expressão determina a maneira que determinada pessoa utiliza para trabalhar ou agir, ou seja, suas rotinas e seus processos de realização.

Penso que um jeito de fazer, falar, sentir, decidir, relacionar pode alterar resultados ou, no mínimo, incluir um resultado escondido que agrega potência à vida.

Certo é que chegamos até a idade adulta com uma coletânea de registros e recursos e um modo particularíssimo para utilizá-los na resolução dos desafios do viver.

Muitas vezes, pouca ou nenhuma consciência cada um de nós terá dos impactos dos respectivos modus operandi, pois, base de sobrevivência em algum momento, se incorpora nos múltiplos mecanismos de manutenção da vida.

Ao questionar o modus operandi, a primeira reação mais comum é de resistência. E a minha essência? O que acontecerá se eu fizer diferente? Sempre fiz assim, ou sempre foi assim, ou não se altera time que está ganhando, ou mudar leva muito tempo (eu não tenho tempo)...

Olhar para os resultados obtidos hoje, com distanciamento deliberado, pode resultar em uma possibilidade extraordinária: visualizar resultados potenciais obtidos através de modus operandi diferentes.

Percebo que os processos mais presentes nas priorizações de desenvolvimento estão dentro dos escopos do fazer, sentir, comunicar, relacionar, decidir e lidar com conflitos. Cada um destes reinos estará estabelecido no comportamento da pessoa com seus respectivos modus operandi. Assim, cabe examinar cada um destes fluxos, entendendo causa e consequência, impactos na qualidade dos resultados concretos obtidos e dos resultados relacionais verificados.

Após esta análise respeitosa, instala-se uma fase preciosa que é pensar como fazer diferente. Conhecer o que se precisa conhecer e experimentar o que se precisa fazer se dá em tempos diferentes para cada pessoa. Passado o susto da descoberta e o medo da mudança, o experimentar dá fôlego para seguir adiante.

O tempo todo é imprescindível não colocar o velho modus operandi em um lugar de “erro” ou, pior ainda, de “culpa”. Preciso lembrar às pessoas com as quais tenho a honra de transitar pelos caminhos do desenvolvimento que precisamos honrar o que conseguimos com o que temos. E mais, que podemos olhar para a expansão (a partir do conhecido) como um portal de possibilidades de vida plena e consciente. O modus operandi conhecido é o ponto de largada (duplo sentido aqui – ponto de saída e, em um momento do futuro, um comportamento a ser “largado”!).

O brilho do olhar surpreso daquela pessoa que se joga na jornada é um vislumbre de uma Criança Interna, muitas vezes congelada em algum lugar do passado. A alegria de experimentar e ver acontecer modos diferentes e seus respectivos impactos produtivos alimenta a vontade de seguir fazendo. E também sustenta um modo diferente de ver a si mesmo e o outro.

Ao acreditar em si mesmo, expandidas autoconfiança e autoestima, mais a pessoa se lança em experimentos respeitosos. Às vezes, pequeninas modificações alteram os resultados de modo substancial. Especialmente nas dimensões dos relacionamentos e da comunicação, dois dos mais complexos fenômenos da existência humana.

Podem parecer pequenas estas decisões vistas objetivamente, mas mesmo os resultados tangíveis e concretos são otimizados com alterações nos modos de fazer.

As figuras parentais podem experimentar incluir seus filhos no mundo das pequenas decisões e responsabilidades da comunidade familiar – ao invés de seguir no velho conhecido mantra do “manda eu aqui, quando você tiver sua casa manda você!”.

Um(a) líder pode dedicar tempo de desenvolvimento para as pessoas da sua equipe, escapando do “manda quem pode, obedece quem tem juízo” e vislumbrando uma rotina de responsabilidades compartilhadas.

Um(a) professor(a) pode validar a presença dos seus (suas) alunos(as) e construírem juntos um campo dialógico no qual os conteúdos partilhados poderão expandir todos (incluído(a) o(a) professor(a)).

Um(a) amigo(a) poderá chegar perto do(a) amigo(a), respeitando seus tempos e movimentos e, sem julgamento, estabelecerem uma ponte de confiança, que ambos atravessam lado a lado...

Tantas e tantas possibilidades...

“Querido modus operandi, agradeço sua companhia segura e previsível por tantos anos... Nos despedimos aqui. Pretendo experimentar outros modos, outros tons, outros sons, outros relacionamentos. Te agradeço. Você sustentou minha insegurança por tempo demais. Foi pilar conhecido da manutenção do status quo. Te agradeço. Pode ser que me apegue a novos modus operandi, mas aprendi a independência. Experimentei a autonomia. Sigo bem só!”.

Maku de Almeida
Analista transacional. É a colunista decana deste veículo.
Última atualização
22/7/2024 20:41

Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)

Redação Cidade Capital
13/9/2024 11:00

O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. 

O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.

No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças

Redação Cidade Capital
13/9/2024 9:53

Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.

Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.