É certo que o Carnaval, há muito tempo, satisfaz um desejo humano de explorar o mundo de fantasias que nos define. Para muitos, representa um anseio por liberdade, enquanto para outros, é uma incrível chance de relaxamento, um prelúdio para a retomada ou início de projetos novos ou renovados, que esperam o término dessas celebrações iniciadas em dezembro para serem implementados, especialmente aqui, do lado de cá do equador.
Para todos, sem dúvida, seu final marca um período de luto, o fim da festa, um retorno à realidade. Para alguns, é hora de enfrentar a realidade, para outros, um recomeço, aceitando o limite imposto pelo calendário nacional e preparando-se para agir.
Esse marco é carregado de simbolismo. Afinal, existe algo mais significativo do que a imagem de uma Quarta-Feira de Cinzas, sinalizando o verdadeiro início do ano?
E como cada um enfrenta e sobrevive a esse período? O retorno às aulas, o fim das férias, a volta à rotina, a busca por novas oportunidades, as possibilidades são amplas e é impossível ignorar o impacto dessa transição do prazer para a realidade, substituindo as fantasias carnavalescas pelas restrições da obrigação.
Foi assim que vivenciei essa quarta-feira, caminhando pela Avenida Paulista, com a visão embaçada por um exame de retina, observando, apesar da dificuldade resultante do procedimento, alguns já uniformizados e outros ainda relutantes, em trajes carnavalescos ou cambaleando pela calçada, numa tentativa de desacelerar o implacável passar do tempo. Apenas os cachorros, guiados por seus tutores, pareciam tranquilos.
Para mim, foi uma quarta-feira não tão cinza, apesar do céu nublado e dos óculos escuros, depois de afastar o fantasma da herança de degeneração macular que assombra minha família... que bênção, pelo menos por enquanto! Um luto suave por um feriado prolongado.
Bem diferente de sete anos atrás, quando a mesma Quarta-Feira de Cinzas amanheceu poderosa, levando em seus braços meu grande mestre e amigo eterno, meu querido pai, num completo contraste simbólico: o oposto do oposto, a restrição da restrição.
Desde então, a familiar sensação de perdas, algumas mais dolorosas, outras nem tanto, intensificando a ausência da ausência e o constante esforço de buscar prazer, aliviando o peso de muitos lutos, alguns resolvidos, outros pendentes.
Mas a fênix, que renasce das cinzas, continua gloriosa, ainda que chamuscada, e determinada, sinalizando que, apesar da dor que nos espera, há também o prazer de experimentar as delícias da vida, que constantemente nos surpreende, para o bem ou para o mal.
Bem-vindo, 2024, agora pra valer!
O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.
Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.
Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.
É certo que o Carnaval, há muito tempo, satisfaz um desejo humano de explorar o mundo de fantasias que nos define. Para muitos, representa um anseio por liberdade, enquanto para outros, é uma incrível chance de relaxamento, um prelúdio para a retomada ou início de projetos novos ou renovados, que esperam o término dessas celebrações iniciadas em dezembro para serem implementados, especialmente aqui, do lado de cá do equador.
Para todos, sem dúvida, seu final marca um período de luto, o fim da festa, um retorno à realidade. Para alguns, é hora de enfrentar a realidade, para outros, um recomeço, aceitando o limite imposto pelo calendário nacional e preparando-se para agir.
Esse marco é carregado de simbolismo. Afinal, existe algo mais significativo do que a imagem de uma Quarta-Feira de Cinzas, sinalizando o verdadeiro início do ano?
E como cada um enfrenta e sobrevive a esse período? O retorno às aulas, o fim das férias, a volta à rotina, a busca por novas oportunidades, as possibilidades são amplas e é impossível ignorar o impacto dessa transição do prazer para a realidade, substituindo as fantasias carnavalescas pelas restrições da obrigação.
Foi assim que vivenciei essa quarta-feira, caminhando pela Avenida Paulista, com a visão embaçada por um exame de retina, observando, apesar da dificuldade resultante do procedimento, alguns já uniformizados e outros ainda relutantes, em trajes carnavalescos ou cambaleando pela calçada, numa tentativa de desacelerar o implacável passar do tempo. Apenas os cachorros, guiados por seus tutores, pareciam tranquilos.
Para mim, foi uma quarta-feira não tão cinza, apesar do céu nublado e dos óculos escuros, depois de afastar o fantasma da herança de degeneração macular que assombra minha família... que bênção, pelo menos por enquanto! Um luto suave por um feriado prolongado.
Bem diferente de sete anos atrás, quando a mesma Quarta-Feira de Cinzas amanheceu poderosa, levando em seus braços meu grande mestre e amigo eterno, meu querido pai, num completo contraste simbólico: o oposto do oposto, a restrição da restrição.
Desde então, a familiar sensação de perdas, algumas mais dolorosas, outras nem tanto, intensificando a ausência da ausência e o constante esforço de buscar prazer, aliviando o peso de muitos lutos, alguns resolvidos, outros pendentes.
Mas a fênix, que renasce das cinzas, continua gloriosa, ainda que chamuscada, e determinada, sinalizando que, apesar da dor que nos espera, há também o prazer de experimentar as delícias da vida, que constantemente nos surpreende, para o bem ou para o mal.
Bem-vindo, 2024, agora pra valer!
O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.
Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.
Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.