Corrida para a Prefeitura de Curitiba

Opinião

Quadro de Referência, QR Code humano, permite entendimento de informações e experiências

 Artigo de Maku de Almeida: "Cada indivíduo resolve o enigma de agir na vida de forma única, influenciado por suas experiências." Artigo de Maku de Almeida: "Cada indivíduo resolve o enigma de agir na vida de forma única, influenciado por suas experiências."
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Maku de Almeida

<span class="abre-texto">Cada ser humano resolve</span> o enigma de como agir e reagir na sua jornada de vida à sua maneira muito particular. Esta resolução está ligada ao que vê, como vê, ao que sente, como sente, como interpreta e o quê, e como incorpora das experiências que tem desde o ambiente uterino e nos anos seguintes. As diferentes camadas de experiência podem em algum momento nublar o pensamento, ricocheteiam em uma ou outra memória relevante, tirando da pessoa as condições plenas de entrar em contato lúcido e descontaminado com a realidade.

A percepção menos enviesada ou não contaminada dependerá do conhecer a si mesmo para fundamentar escolhas. Para que tal aconteça, ou seja, para que eu possa direcionar minha atenção voluntária a determinado pensamento, sentimento ou ação eu preciso conhecer a origem e o impacto dos diferentes pensamentos, sentimentos e ações que transitam no meu cérebro.

A intrincada coreografia que associa pensamentos, sentimentos, fantasias e julgamentos com a realidade objetiva, a comunicação, a tomada de decisão e o relacionamento com as pessoas, aponta para a importância de um processo de desenvolvimento iniciado pelo autoconhecimento. Assim, qualquer processo de mudança supõe flexibilizar (ou atualizar) conteúdos entrincheirados no Quadro de Referência. Assim, atualizar supõe conhecer.

O que enxergamos com lucidez, o que desqualificamos, o que distorcemos? Dentre outras, estas questões são norteadoras para a compreensão do que nos caracteriza singularmente, nos distingue dos demais, nos dá uma particular percepção da vida. O nosso QR Code. O nome completo do QR Code (Quick Response Code). Embora esteja sendo mais notado — e adotado — apenas agora, ele já tem 25 anos: foi criado em 1994 pela Denso-Wave (uma empresa do Grupo Toyota), no Japão. O QR Code consiste num gráfico 2D que pode ser lido pelas câmeras da maioria dos celulares e contém informações que encaminham o usuário para determinado conteúdo. Isto permite que possamos dizer que o QR Code representa o detalhamento do Quadro de Referência de produtos ou serviços.

Compreender nosso Quadro de Referência e o Quadro de Referências dos humanos nossos companheiros de jornada nos permite o entendimento das informações e experiências que atuam na função de filtros ou distorções da realidade objetiva. Pois se através do QR um conjunto geral perceptual, conceitual, afetivo e de ação que é usado pela pessoa para definir o eu, as outras pessoas e o mundo estrutural e dinamicamente. Em particular, é a estrutura dentro da qual o indivíduo responde perguntas como: "Como eu sei que existo?" e "quem sou eu?". “Quem são as outras pessoas?”, “por que se comunicam como se comunicam?”, “por que fazem o que fazem?”.

Uma primeira observação importante é que grande parte das experiências ou informações que vivemos ou entramos em contato será comparada com aquelas já vividas ou conhecidas e na sequência desqualificadas ou incorporadas a referências já existentes.

Uma primeira camada de distorção e interpretação são valores que norteiam processos de decisão ou que influenciam o direcionamento de ações ou relacionamentos. Podemos resgatar a memória, facilmente, episódios recentes nos quais algum dos valores lembrados foi evocado e quais foram os respectivos impactos em pensamentos, sentimentos e ações consequentes. Na camada seguinte estarão alojados recursos que balizarão a relação de cada pessoa com as outras ao seu redor, sua posição nestes relacionamentos e o lugar (que do ponto de vista do QR) a pessoa ocupa no mundo que habita.

Aspectos relacionados à saúde, família, comunidade, sexualidade, características físicas, decodificação (significados atribuídos às palavras), raça, herança étnica, história, geografia, herança cultural, ordem de nascimento, experiências do nascimento, experiências intrauterinas, talentos – geram sinais particulares que filtram a realidade objetiva e todos os acontecimentos.

Cada ser humano que observamos, admiramos ou repelimos se apresentará através dos aspectos do seu Quadro de Referência. E cada um de nós, observará, concluirá, concordará ou não, amará ou não, se relacionará construtivamente ou não através dos aspectos do nosso QR.

A todo tempo é possível atualizar nosso Quadro de Referência, é possível ir eliminando os bloqueios à lucidez. Os diálogos que incluem o olhar respeitoso para a nossa jornada vão abrindo novas janelas de percepção, que permitem decisões.

Nosso olhar pode se abrir e captar um horizonte mais amplo, mas próximo talvez da realidade objetiva.

Gosto de pensar que as pessoas fazem o que fazem a partir de decisões, algumas conscientes, muitas delas originadas de experiências anteriores que muitas vezes nem lembradas são. Gosto de pensar que cada um de nós pode alterar a própria rota de modo a experimentar novas e límpidas percepções.

Última atualização
4/9/2023 15:57
Maku de Almeida
Analista transacional. É a colunista decana deste veículo.

Brasil tem 160 mil idosos em Instituições de Longa Permanência

Brasil tem 160 mil idosos em Instituições de Longa Permanência

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:52

Em 2022, o Brasil contava com 160.784 pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), segundo dados do último Censo divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Esse número equivale a 0,5% da população com mais de 60 anos, que totaliza 32,1 milhões de pessoas. A maior parte dos idosos em ILPI está concentrada no Sudeste, com 57,5%, região que abriga 46,6% da população idosa do país. O Sul responde por 24,8% dos idosos institucionalizados e possui 16,4% da população idosa.

Festival de Parintins torna-se patrimônio cultural brasileiro

Festival de Parintins torna-se patrimônio cultural brasileiro

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:22

O Festival Folclórico de Parintins, realizado no Amazonas, foi oficialmente reconhecido como patrimônio cultural do Brasil através do projeto de lei sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (4).

O evento ocorre anualmente, no mês de junho, na cidade de Parintins, Amazonas. Já reconhecido como Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o festival celebra a tradição do boi-bumbá, em uma disputa entre dois bois: Garantido e Caprichoso.

Opinião

Quadro de Referência, QR Code humano, permite entendimento de informações e experiências

 Artigo de Maku de Almeida: "Cada indivíduo resolve o enigma de agir na vida de forma única, influenciado por suas experiências." Artigo de Maku de Almeida: "Cada indivíduo resolve o enigma de agir na vida de forma única, influenciado por suas experiências."
Ktsdesign
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Maku de Almeida
Analista transacional. É a colunista decana deste veículo.
20/8/2023 10:42
Maku de Almeida

Quadro de Referência é QR Code humano e permite entendimento

<span class="abre-texto">Cada ser humano resolve</span> o enigma de como agir e reagir na sua jornada de vida à sua maneira muito particular. Esta resolução está ligada ao que vê, como vê, ao que sente, como sente, como interpreta e o quê, e como incorpora das experiências que tem desde o ambiente uterino e nos anos seguintes. As diferentes camadas de experiência podem em algum momento nublar o pensamento, ricocheteiam em uma ou outra memória relevante, tirando da pessoa as condições plenas de entrar em contato lúcido e descontaminado com a realidade.

A percepção menos enviesada ou não contaminada dependerá do conhecer a si mesmo para fundamentar escolhas. Para que tal aconteça, ou seja, para que eu possa direcionar minha atenção voluntária a determinado pensamento, sentimento ou ação eu preciso conhecer a origem e o impacto dos diferentes pensamentos, sentimentos e ações que transitam no meu cérebro.

A intrincada coreografia que associa pensamentos, sentimentos, fantasias e julgamentos com a realidade objetiva, a comunicação, a tomada de decisão e o relacionamento com as pessoas, aponta para a importância de um processo de desenvolvimento iniciado pelo autoconhecimento. Assim, qualquer processo de mudança supõe flexibilizar (ou atualizar) conteúdos entrincheirados no Quadro de Referência. Assim, atualizar supõe conhecer.

O que enxergamos com lucidez, o que desqualificamos, o que distorcemos? Dentre outras, estas questões são norteadoras para a compreensão do que nos caracteriza singularmente, nos distingue dos demais, nos dá uma particular percepção da vida. O nosso QR Code. O nome completo do QR Code (Quick Response Code). Embora esteja sendo mais notado — e adotado — apenas agora, ele já tem 25 anos: foi criado em 1994 pela Denso-Wave (uma empresa do Grupo Toyota), no Japão. O QR Code consiste num gráfico 2D que pode ser lido pelas câmeras da maioria dos celulares e contém informações que encaminham o usuário para determinado conteúdo. Isto permite que possamos dizer que o QR Code representa o detalhamento do Quadro de Referência de produtos ou serviços.

Compreender nosso Quadro de Referência e o Quadro de Referências dos humanos nossos companheiros de jornada nos permite o entendimento das informações e experiências que atuam na função de filtros ou distorções da realidade objetiva. Pois se através do QR um conjunto geral perceptual, conceitual, afetivo e de ação que é usado pela pessoa para definir o eu, as outras pessoas e o mundo estrutural e dinamicamente. Em particular, é a estrutura dentro da qual o indivíduo responde perguntas como: "Como eu sei que existo?" e "quem sou eu?". “Quem são as outras pessoas?”, “por que se comunicam como se comunicam?”, “por que fazem o que fazem?”.

Uma primeira observação importante é que grande parte das experiências ou informações que vivemos ou entramos em contato será comparada com aquelas já vividas ou conhecidas e na sequência desqualificadas ou incorporadas a referências já existentes.

Uma primeira camada de distorção e interpretação são valores que norteiam processos de decisão ou que influenciam o direcionamento de ações ou relacionamentos. Podemos resgatar a memória, facilmente, episódios recentes nos quais algum dos valores lembrados foi evocado e quais foram os respectivos impactos em pensamentos, sentimentos e ações consequentes. Na camada seguinte estarão alojados recursos que balizarão a relação de cada pessoa com as outras ao seu redor, sua posição nestes relacionamentos e o lugar (que do ponto de vista do QR) a pessoa ocupa no mundo que habita.

Aspectos relacionados à saúde, família, comunidade, sexualidade, características físicas, decodificação (significados atribuídos às palavras), raça, herança étnica, história, geografia, herança cultural, ordem de nascimento, experiências do nascimento, experiências intrauterinas, talentos – geram sinais particulares que filtram a realidade objetiva e todos os acontecimentos.

Cada ser humano que observamos, admiramos ou repelimos se apresentará através dos aspectos do seu Quadro de Referência. E cada um de nós, observará, concluirá, concordará ou não, amará ou não, se relacionará construtivamente ou não através dos aspectos do nosso QR.

A todo tempo é possível atualizar nosso Quadro de Referência, é possível ir eliminando os bloqueios à lucidez. Os diálogos que incluem o olhar respeitoso para a nossa jornada vão abrindo novas janelas de percepção, que permitem decisões.

Nosso olhar pode se abrir e captar um horizonte mais amplo, mas próximo talvez da realidade objetiva.

Gosto de pensar que as pessoas fazem o que fazem a partir de decisões, algumas conscientes, muitas delas originadas de experiências anteriores que muitas vezes nem lembradas são. Gosto de pensar que cada um de nós pode alterar a própria rota de modo a experimentar novas e límpidas percepções.

Maku de Almeida
Analista transacional. É a colunista decana deste veículo.
Última atualização
4/9/2023 15:57

Brasil tem 160 mil idosos em Instituições de Longa Permanência

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:52

Em 2022, o Brasil contava com 160.784 pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), segundo dados do último Censo divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Esse número equivale a 0,5% da população com mais de 60 anos, que totaliza 32,1 milhões de pessoas. A maior parte dos idosos em ILPI está concentrada no Sudeste, com 57,5%, região que abriga 46,6% da população idosa do país. O Sul responde por 24,8% dos idosos institucionalizados e possui 16,4% da população idosa.

Festival de Parintins torna-se patrimônio cultural brasileiro

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:22

O Festival Folclórico de Parintins, realizado no Amazonas, foi oficialmente reconhecido como patrimônio cultural do Brasil através do projeto de lei sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (4).

O evento ocorre anualmente, no mês de junho, na cidade de Parintins, Amazonas. Já reconhecido como Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o festival celebra a tradição do boi-bumbá, em uma disputa entre dois bois: Garantido e Caprichoso.