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Opinião

Permanências e ressonâncias: panorama da gravura em Sergipe

Exposição reúne obras de artistas consagrados e novos talentos em Sergipe.Exposição reúne obras de artistas consagrados e novos talentos em Sergipe.
Rafael Carvalho
/
Exposição "Permanências e ressonâncias: panorama da gravura em Sergipe" na Galeria Álvaro Santos.
Gracon

No dia 23 de maio de 2024 em Aracaju, capital de Sergipe, foi aberta ao público na Galeria pública Álvaro Santos a exposição “Permanências e Ressonâncias: panorama da gravura em Sergipe” realizada pelo Fórum Permanente de Artes Visuais de Sergipe (FAVS). A exposição esteve em exibição até o dia 28 de junho, contando com 28 artistas e aproximadamente 50 obras das mais diversas técnicas da gravura, as quais fizeram parte de uma pesquisa e levantamento inédito no estado dos artistas da gravura que estão atuando, e também, uma homenagem “in memorian” aos artistas que já se partiram e deixaram sua marca na arte sergipana. A produtora executiva membra do FAVS e professora da Universidade Federal de Sergipe do curso de licenciatura em Artes Visuais, Marjorie Garrido, cedeu uma entrevista ao Gracon comentando sobre a sua pesquisa e a exposição “Permanência e Ressonâncias”.

Gracon: Marjorie, no texto de apresentação é destacado a relação da gravura e a transmissão desse conhecimento a partir do ato de gravar e quando olhamos para a história da gravura, em especial do Brasil, podemos ver vários artistas-professores como Lívio Abramo, Fayga Ostrower, Regina Silveira entre muitos outros. Para a exposição "Permanências e Ressonâncias", como foi pesada essa relação entre o educar e o ato de gravar e como você vê essa relação em Sergipe?

Marjorie: A gravura artística em Sergipe se manteve por muito tempo graças a atividade de artistas que se envolveram com a transmissão dos conhecimentos sobre as técnicas que envolvem o campo da gravura, principalmente a xilografia. Em Sergipe não temos a tradição de uma escola de belas artes, alguns artistas saíram do Estado para se especializar, buscaram a Escola de Belas Artes da Bahia (UFBA), por ser um Estado vizinho, esse intercâmbio foi muito importante. Como exemplo temos o artista e professor Leonardo Alencar, um dos homenageados na exposição, ele ministrou oficinas de xilogravura no Centro de Criatividade em Aracaju e também em sua escola/ateliê. Hoje com o curso de graduação em Artes Visuais – Licenciatura da UFS, temos uma formação focada na profissão docente, com uma disciplina que trabalha a gravura, sou professora dessa disciplina, porém estamos reformulando o Projeto Pedagógico do Curso e essa condição para o ensino de gravura deve ser ampliada. Na exposição a ênfase na transmissão de saberes sobre gravura foi identificada mesmo antes, durante o mapeamento de artistas, a relação de artistas que foram ou são professores(as) de outros e outras artistas ficou muito evidente. Assim, a mostra conta com artistas que transmitiram ou incentivaram a atividade da gravura e de artistas que estudaram com estes artistas-professores(as). Essa relação de aprendizagem entre as pessoas que disseminam os saberes da gravura é meu objeto de pesquisa e estou preparando uma publicação sobre a multiplicação dos saberes da gravura em Sergipe.

Gracon: Na lista dos artistas que estão na exposição consta o nome de 4 artistas "in memorian", sendo: Hugo Portela, José Fernandes, Leonardo Alencar e Marly. Você poderia falar brevemente sobre eles e a importância de seus trabalhos?

Marjorie: Sim, eles foram artistas que se dedicaram, principalmente, a xilografia.

Leonardo Alencar faleceu em 2016, aos 76 anos, estudou na Escola de Belas Artes da Bahia na década 1960, o que o levou a ser professor, notório saber na mesma escola. Nesse período participou do movimento de arte moderna baiana. Ele retorna para Aracaju a partir da década de 1980, aportando grande contribuição para Sergipe, desenvolve inúmeros trabalhos e oficinas em seu ateliê ao lado de sua esposa e produtora Cida Alencar. A exposição apresenta duas xilogravuras da série - Navio Negreiro, a partir do poema de Castro Alves.

No acervo da Galeria de Arte Álvaro Santos encontramos duas xilogravuras de Hugo Portela, uma delas expusemos, a outra está em processo de restauração. Hugo faleceu em 2003, baiano que passou a maior parte da vida em Sergipe, além de produzir gravuras e pinturas com temas regionais também ministrou oficinas de xilogravura. 

José Fernandes faleceu em 2020, aos 60 anos, vítima da pandemia de Covid-19. Participou de exposições e diversas atividades culturais, em 1987 lançou um álbum de xilogravuras e a partir dessa informação conseguimos no acervo da sua esposa Cyntia Alves as três xilogravuras expostas.

A outra artista homenageada é a Marly, que nasceu em Pernambuco, mas ainda na infância vem para Aquidabã, município de Sergipe, ela faleceu em 2017. Após a aposentadoria como funcionária pública, se envolveu em diversos cursos de artes visuais em Aracaju, foi estudante das oficinas de Elias Santos e desenvolveu poética expressiva na xilogravura. Na exposição contamos com três obras de composições xilográficas realizadas em guarda-chuvas e uma intervenção realizada em uma gamela, que acabam constituindo uma instalação. A sua poética se relaciona com a imagem do guarda-chuva como símbolo e mesmo objeto de muitas interpretações e possibilidades criativas.

Exposição "Permanências e ressonâncias: panorama da gravura em Sergipe" na Galeria Álvaro Santos.

Gracon: Além dos artistas homenageados, constam outros 23 artistas, entre eles, alguns que já são mais reconhecidos e possuem um trabalho mais consolidado, como Nivaldo Oliveira e Elias Santos, mas também, vemos novos artistas de início de carreira. Como foi pensado e qual a importância dessa mistura geracional para essa exposição? 

Marjorie: Ao todo são 28 artistas, incluindo os homenageados e a homenageada. Essa integração de artistas de diferentes gerações foi um dos objetivos da proposta, o próprio título faz referência a essa condição, ou seja, a permanência da gravura proporcionada pela popularização das técnicas e troca de saberes e isso promove a ressonância ou propagação dela para outros espaços e públicos. Com essa mescla de obras de artistas que já são reconhecidos e reconhecidas com artistas que estão iniciando, promove o apoio e a noção de um campo de atuação.  Temos ciência que alguns artistas que produziram gravura ainda não fizeram parte desse mapeamento, como é o caso do artista Bené Santana, que também produziu gravura em metal e se dedica atualmente a escultura. 

Gracon: E para o futuro? Há planos de levar essa exposição para outras cidades de Sergipe ou outros estados? E teremos uma continuidade desse mapeamento da produção de gravura no estado?

Marjorie: Estamos planejando incluir essa exposição em projetos de editais para que seja possível levá-la para outras cidades, além disso também planejamos a publicação de um catálogo/livro. Essa proposta é uma primeira fase do mapeamento. Estamos identificando mais nomes que estão em outras cidades de Sergipe. Assim, iremos continuar o mapeamento e temos a proposta de organizar um coletivo ou clube de gravura para que seja possível defender políticas públicas para a área em Sergipe, possibilitando ainda a troca de experiências e apoio entre artistas. 

Exposição "Permanências e ressonâncias: panorama da gravura em Sergipe" na Galeria Álvaro Santos.

Permanências e Ressonâncias: panorama da gravura em Sergipe

A exposição “Permanências e Ressonâncias: panorama da gravura em Sergipe” foi realizada pelo FAVS através de: Antônio da Cruz, Juciele Oliveira, Marjorie Garrido, Mirella Souza, Sabrina Silva e Wendell Campos.

Ao longo dos dias em que a exposição estava acontecendo o FAVS realizou uma roda de conversas sobre a arte da xilogravura (na galeria Álvaro Santos) e uma mesa redonda sobre a impressão da gravura em Sergipe (no museu da Gente Sergipana).

Os artistas que constam na exposição são: Andreson Dias, Antônio da Cruz, Cirulo, Claúdia Nên, Elaine Bomfim, Elias Santos, Fernando Marinho, Gabi Etinger, Gandhi, Gladston Barroso, Hugo Portela (in memorian), Jacira Moura, Joaquim Sobral, Jorge Luiz Barros, José Fernandes (in memorian), Juciele Oliveira, Kalvero, Leonardo Alencar (in memorian), Luan Dias, Marjorie Garrido, Marly (in memorian), Milton Coelho, Nivaldo Oliveira, Rafael Carvalho, Sabrina Silva, Vilma Rebouças e Wendell Campos. 

Por Rafael Carvalho.

Última atualização
3/7/2024 9:42
Gracon
Grupo de pesquisa em Gravura Contemporânea da Universidade Estadual do Paraná (Unespar).

Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)

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Redação Cidade Capital
13/9/2024 11:00

O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. 

O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.

No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças

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Redação Cidade Capital
13/9/2024 9:53

Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.

Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.

Opinião

Permanências e ressonâncias: panorama da gravura em Sergipe

Exposição reúne obras de artistas consagrados e novos talentos em Sergipe.Exposição reúne obras de artistas consagrados e novos talentos em Sergipe.
Rafael Carvalho
/
Exposição "Permanências e ressonâncias: panorama da gravura em Sergipe" na Galeria Álvaro Santos.
Gracon
Grupo de pesquisa em Gravura Contemporânea da Universidade Estadual do Paraná (Unespar).
3/7/2024 9:36
Gracon

No dia 23 de maio de 2024 em Aracaju, capital de Sergipe, foi aberta ao público na Galeria pública Álvaro Santos a exposição “Permanências e Ressonâncias: panorama da gravura em Sergipe” realizada pelo Fórum Permanente de Artes Visuais de Sergipe (FAVS). A exposição esteve em exibição até o dia 28 de junho, contando com 28 artistas e aproximadamente 50 obras das mais diversas técnicas da gravura, as quais fizeram parte de uma pesquisa e levantamento inédito no estado dos artistas da gravura que estão atuando, e também, uma homenagem “in memorian” aos artistas que já se partiram e deixaram sua marca na arte sergipana. A produtora executiva membra do FAVS e professora da Universidade Federal de Sergipe do curso de licenciatura em Artes Visuais, Marjorie Garrido, cedeu uma entrevista ao Gracon comentando sobre a sua pesquisa e a exposição “Permanência e Ressonâncias”.

Gracon: Marjorie, no texto de apresentação é destacado a relação da gravura e a transmissão desse conhecimento a partir do ato de gravar e quando olhamos para a história da gravura, em especial do Brasil, podemos ver vários artistas-professores como Lívio Abramo, Fayga Ostrower, Regina Silveira entre muitos outros. Para a exposição "Permanências e Ressonâncias", como foi pesada essa relação entre o educar e o ato de gravar e como você vê essa relação em Sergipe?

Marjorie: A gravura artística em Sergipe se manteve por muito tempo graças a atividade de artistas que se envolveram com a transmissão dos conhecimentos sobre as técnicas que envolvem o campo da gravura, principalmente a xilografia. Em Sergipe não temos a tradição de uma escola de belas artes, alguns artistas saíram do Estado para se especializar, buscaram a Escola de Belas Artes da Bahia (UFBA), por ser um Estado vizinho, esse intercâmbio foi muito importante. Como exemplo temos o artista e professor Leonardo Alencar, um dos homenageados na exposição, ele ministrou oficinas de xilogravura no Centro de Criatividade em Aracaju e também em sua escola/ateliê. Hoje com o curso de graduação em Artes Visuais – Licenciatura da UFS, temos uma formação focada na profissão docente, com uma disciplina que trabalha a gravura, sou professora dessa disciplina, porém estamos reformulando o Projeto Pedagógico do Curso e essa condição para o ensino de gravura deve ser ampliada. Na exposição a ênfase na transmissão de saberes sobre gravura foi identificada mesmo antes, durante o mapeamento de artistas, a relação de artistas que foram ou são professores(as) de outros e outras artistas ficou muito evidente. Assim, a mostra conta com artistas que transmitiram ou incentivaram a atividade da gravura e de artistas que estudaram com estes artistas-professores(as). Essa relação de aprendizagem entre as pessoas que disseminam os saberes da gravura é meu objeto de pesquisa e estou preparando uma publicação sobre a multiplicação dos saberes da gravura em Sergipe.

Gracon: Na lista dos artistas que estão na exposição consta o nome de 4 artistas "in memorian", sendo: Hugo Portela, José Fernandes, Leonardo Alencar e Marly. Você poderia falar brevemente sobre eles e a importância de seus trabalhos?

Marjorie: Sim, eles foram artistas que se dedicaram, principalmente, a xilografia.

Leonardo Alencar faleceu em 2016, aos 76 anos, estudou na Escola de Belas Artes da Bahia na década 1960, o que o levou a ser professor, notório saber na mesma escola. Nesse período participou do movimento de arte moderna baiana. Ele retorna para Aracaju a partir da década de 1980, aportando grande contribuição para Sergipe, desenvolve inúmeros trabalhos e oficinas em seu ateliê ao lado de sua esposa e produtora Cida Alencar. A exposição apresenta duas xilogravuras da série - Navio Negreiro, a partir do poema de Castro Alves.

No acervo da Galeria de Arte Álvaro Santos encontramos duas xilogravuras de Hugo Portela, uma delas expusemos, a outra está em processo de restauração. Hugo faleceu em 2003, baiano que passou a maior parte da vida em Sergipe, além de produzir gravuras e pinturas com temas regionais também ministrou oficinas de xilogravura. 

José Fernandes faleceu em 2020, aos 60 anos, vítima da pandemia de Covid-19. Participou de exposições e diversas atividades culturais, em 1987 lançou um álbum de xilogravuras e a partir dessa informação conseguimos no acervo da sua esposa Cyntia Alves as três xilogravuras expostas.

A outra artista homenageada é a Marly, que nasceu em Pernambuco, mas ainda na infância vem para Aquidabã, município de Sergipe, ela faleceu em 2017. Após a aposentadoria como funcionária pública, se envolveu em diversos cursos de artes visuais em Aracaju, foi estudante das oficinas de Elias Santos e desenvolveu poética expressiva na xilogravura. Na exposição contamos com três obras de composições xilográficas realizadas em guarda-chuvas e uma intervenção realizada em uma gamela, que acabam constituindo uma instalação. A sua poética se relaciona com a imagem do guarda-chuva como símbolo e mesmo objeto de muitas interpretações e possibilidades criativas.

Exposição "Permanências e ressonâncias: panorama da gravura em Sergipe" na Galeria Álvaro Santos.

Gracon: Além dos artistas homenageados, constam outros 23 artistas, entre eles, alguns que já são mais reconhecidos e possuem um trabalho mais consolidado, como Nivaldo Oliveira e Elias Santos, mas também, vemos novos artistas de início de carreira. Como foi pensado e qual a importância dessa mistura geracional para essa exposição? 

Marjorie: Ao todo são 28 artistas, incluindo os homenageados e a homenageada. Essa integração de artistas de diferentes gerações foi um dos objetivos da proposta, o próprio título faz referência a essa condição, ou seja, a permanência da gravura proporcionada pela popularização das técnicas e troca de saberes e isso promove a ressonância ou propagação dela para outros espaços e públicos. Com essa mescla de obras de artistas que já são reconhecidos e reconhecidas com artistas que estão iniciando, promove o apoio e a noção de um campo de atuação.  Temos ciência que alguns artistas que produziram gravura ainda não fizeram parte desse mapeamento, como é o caso do artista Bené Santana, que também produziu gravura em metal e se dedica atualmente a escultura. 

Gracon: E para o futuro? Há planos de levar essa exposição para outras cidades de Sergipe ou outros estados? E teremos uma continuidade desse mapeamento da produção de gravura no estado?

Marjorie: Estamos planejando incluir essa exposição em projetos de editais para que seja possível levá-la para outras cidades, além disso também planejamos a publicação de um catálogo/livro. Essa proposta é uma primeira fase do mapeamento. Estamos identificando mais nomes que estão em outras cidades de Sergipe. Assim, iremos continuar o mapeamento e temos a proposta de organizar um coletivo ou clube de gravura para que seja possível defender políticas públicas para a área em Sergipe, possibilitando ainda a troca de experiências e apoio entre artistas. 

Exposição "Permanências e ressonâncias: panorama da gravura em Sergipe" na Galeria Álvaro Santos.

Permanências e Ressonâncias: panorama da gravura em Sergipe

A exposição “Permanências e Ressonâncias: panorama da gravura em Sergipe” foi realizada pelo FAVS através de: Antônio da Cruz, Juciele Oliveira, Marjorie Garrido, Mirella Souza, Sabrina Silva e Wendell Campos.

Ao longo dos dias em que a exposição estava acontecendo o FAVS realizou uma roda de conversas sobre a arte da xilogravura (na galeria Álvaro Santos) e uma mesa redonda sobre a impressão da gravura em Sergipe (no museu da Gente Sergipana).

Os artistas que constam na exposição são: Andreson Dias, Antônio da Cruz, Cirulo, Claúdia Nên, Elaine Bomfim, Elias Santos, Fernando Marinho, Gabi Etinger, Gandhi, Gladston Barroso, Hugo Portela (in memorian), Jacira Moura, Joaquim Sobral, Jorge Luiz Barros, José Fernandes (in memorian), Juciele Oliveira, Kalvero, Leonardo Alencar (in memorian), Luan Dias, Marjorie Garrido, Marly (in memorian), Milton Coelho, Nivaldo Oliveira, Rafael Carvalho, Sabrina Silva, Vilma Rebouças e Wendell Campos. 

Por Rafael Carvalho.

Gracon
Grupo de pesquisa em Gravura Contemporânea da Universidade Estadual do Paraná (Unespar).
Última atualização
3/7/2024 9:42

Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)

Redação Cidade Capital
13/9/2024 11:00

O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. 

O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.

No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças

Redação Cidade Capital
13/9/2024 9:53

Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.

Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.