Diante de mim, a paisagem é um convite...
Abro o caderno e a primeira folha se oferece. Diferentemente das outras vezes em que costumo escrever, começo a escrita movida apenas pelo desejo de registrar o que está vivo em mim, sem saber exatamente onde essa escrita vai me levar.
O caderno novo, desses que as crianças costumavam usar nas séries iniciais, me trazem lembranças da minha infância e também dos meus filhos mais velhos, hoje, respeitáveis senhores. E a canção de Toquinho ecoa: “Sou que vou seguir você do primeiro rabisco até o Be a Ba” [...].
Ah! Os nossos rabiscos no caderno da vida…
Eu não tive este caderno de linhas novinho à minha disposição quando eu era criança, mas o tive nos meus sonhos de menina que gostava de escrever. A vida era difícil e os meus primeiros cadernos foram feitos de papel de pão e costurados com barbante. Embora tenham sido importantes, o caderno de linhas era um luxo que eu desejava.
Talvez por isso, tenha sido tão marcante comprar cadernos novos para os meus filhos. A cena me vem com detalhes à lembrança, um tanto desbotada pelo tempo. E novamente outra canção de Toquinho me acorre:
“Vamos todos numa linda passarela de uma aquarela
Que um dia enfim (descolorirá)"
O mês de maio acaba de se ir. Já vivi muitos meses de maio. A maioria deles escoou sem deixar rastros ou sinais. Na verdade eles submergiram no redemoinho voraz das múltiplas atividades que a luta pela sobrevivência nos impõe.
No entanto, alguns maios foram portais. Marcaram definitivamente a minha trajetória. Trouxeram despedidas, fechamentos de ciclos, desencontros, recomeços, encontros e reencontros. O mês de maio, que acaba de se encerrar, trouxe-me novos amigos e me reacendeu a chama da esperança que vez por outra esmaece em meio às intempéries.
Este maio foi um mês de encontros e reencontros a começar pelo permanente e necessário reencontro de mim mesma. Um dos presentes que esse olhar para dentro me trouxe foi perceber que até hoje, prestes a completar sete décadas de existência, ainda uso estratégias de criança para me sentir amada ou incluída.
Em meio a uma conversa com uma amiga sobre a minha habitual falta de orientação geográfica, percebi que não saber onde estou e nem como chegar a um determinado lugar exige do outro o seu cuidado para comigo.
É esse o ganho!
Com certeza, ainda é preciso descobrir muito de mim mesma!
Mas… por enquanto... ”Bora comprar um mapa de Curitiba!”.
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.
Diante de mim, a paisagem é um convite...
Abro o caderno e a primeira folha se oferece. Diferentemente das outras vezes em que costumo escrever, começo a escrita movida apenas pelo desejo de registrar o que está vivo em mim, sem saber exatamente onde essa escrita vai me levar.
O caderno novo, desses que as crianças costumavam usar nas séries iniciais, me trazem lembranças da minha infância e também dos meus filhos mais velhos, hoje, respeitáveis senhores. E a canção de Toquinho ecoa: “Sou que vou seguir você do primeiro rabisco até o Be a Ba” [...].
Ah! Os nossos rabiscos no caderno da vida…
Eu não tive este caderno de linhas novinho à minha disposição quando eu era criança, mas o tive nos meus sonhos de menina que gostava de escrever. A vida era difícil e os meus primeiros cadernos foram feitos de papel de pão e costurados com barbante. Embora tenham sido importantes, o caderno de linhas era um luxo que eu desejava.
Talvez por isso, tenha sido tão marcante comprar cadernos novos para os meus filhos. A cena me vem com detalhes à lembrança, um tanto desbotada pelo tempo. E novamente outra canção de Toquinho me acorre:
“Vamos todos numa linda passarela de uma aquarela
Que um dia enfim (descolorirá)"
O mês de maio acaba de se ir. Já vivi muitos meses de maio. A maioria deles escoou sem deixar rastros ou sinais. Na verdade eles submergiram no redemoinho voraz das múltiplas atividades que a luta pela sobrevivência nos impõe.
No entanto, alguns maios foram portais. Marcaram definitivamente a minha trajetória. Trouxeram despedidas, fechamentos de ciclos, desencontros, recomeços, encontros e reencontros. O mês de maio, que acaba de se encerrar, trouxe-me novos amigos e me reacendeu a chama da esperança que vez por outra esmaece em meio às intempéries.
Este maio foi um mês de encontros e reencontros a começar pelo permanente e necessário reencontro de mim mesma. Um dos presentes que esse olhar para dentro me trouxe foi perceber que até hoje, prestes a completar sete décadas de existência, ainda uso estratégias de criança para me sentir amada ou incluída.
Em meio a uma conversa com uma amiga sobre a minha habitual falta de orientação geográfica, percebi que não saber onde estou e nem como chegar a um determinado lugar exige do outro o seu cuidado para comigo.
É esse o ganho!
Com certeza, ainda é preciso descobrir muito de mim mesma!
Mas… por enquanto... ”Bora comprar um mapa de Curitiba!”.
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.