<span class="abre-texto">Eu havia terminado a exposição com a frase:</span> "O papel do facilitador de um Círculo de Construção de Paz é garantir um espaço seguro para a conexão."
"E como se constrói um espaço seguro?" A pergunta veio rápida e atravessou a sala como o voo rasante de uma águia. Olhei para o jovem educador, surpresa, não com a pergunta, mas com a entonação da voz que denotava urgência.
Sim, eu poderia responder com os conceitos aprendidos nos grandes compêndios de educação ou até mesmo com a teoria que embasava a metodologia que eu estava descrevendo. No entanto, aquela pergunta queria mais, e eu também queria mais.
Havia interesse naquela pergunta. Havia a curiosidade genuína de quem se debruça sobre o tema apresentado e quer saber. A pergunta cresceu dentro de mim. Ela buscou referências que não eram só cognitivas e conceituais, mas também sensoriais e afetivas.
"Como construir um espaço seguro? O que é um espaço seguro? Como é se sentir seguro?" A pergunta do professor despertou em mim outras perguntas. A palestra estava terminando, e eu, sem querer dar uma resposta apressada, disse que poderíamos aprofundar no encontro seguinte.
E, na volta para casa, lá estava ela, a pergunta, a bailar entre os pensamentos e as percepções daquele dia de tantas aprendizagens. Fora um dia bonito, marcado pela acolhida daquilo que eu havia preparado. Sim, eu havia me sentido segura diante daqueles olhares atentos e dos rostos já conhecidos de outros encontros.
Recordei também que, ao chegar no espaço do curso, eu me senti bem. Eu já conhecia aquele espaço, e no meu corpo estavam inscritos os bons momentos dos encontros anteriores. Então, uma das respostas começou a se desenhar: sentir-se seguro é sentir-se acolhido. É confiar.
Se ao confiar eu me sinto segura, então o espaço é seguro quando te convida a ser você mesma. Quando guarda memórias de reconhecimento e validação e, principalmente, quando se constitui na intencionalidade de ser um espaço de todos.
No entanto, talvez essa percepção seja uma simples confluência de interesses afins. Afinal, éramos todos educadores e estávamos comprometidos na busca de estratégias para uma educação inclusiva.
A questão que se apresenta é: Como podemos construir, na escola, espaço de tantos embates, um espaço seguro?
O primeiro passo é começar por dentro. É preciso nos lembrar sempre das nossas próprias necessidades e sentimentos para podermos nos conectar às necessidades e sentimentos dos outros.
Se soubermos identificar o que nos faz sentir seguros, descobriremos o que é um espaço seguro e, só assim, poderemos contribuir para a sua construção.
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.
<span class="abre-texto">Eu havia terminado a exposição com a frase:</span> "O papel do facilitador de um Círculo de Construção de Paz é garantir um espaço seguro para a conexão."
"E como se constrói um espaço seguro?" A pergunta veio rápida e atravessou a sala como o voo rasante de uma águia. Olhei para o jovem educador, surpresa, não com a pergunta, mas com a entonação da voz que denotava urgência.
Sim, eu poderia responder com os conceitos aprendidos nos grandes compêndios de educação ou até mesmo com a teoria que embasava a metodologia que eu estava descrevendo. No entanto, aquela pergunta queria mais, e eu também queria mais.
Havia interesse naquela pergunta. Havia a curiosidade genuína de quem se debruça sobre o tema apresentado e quer saber. A pergunta cresceu dentro de mim. Ela buscou referências que não eram só cognitivas e conceituais, mas também sensoriais e afetivas.
"Como construir um espaço seguro? O que é um espaço seguro? Como é se sentir seguro?" A pergunta do professor despertou em mim outras perguntas. A palestra estava terminando, e eu, sem querer dar uma resposta apressada, disse que poderíamos aprofundar no encontro seguinte.
E, na volta para casa, lá estava ela, a pergunta, a bailar entre os pensamentos e as percepções daquele dia de tantas aprendizagens. Fora um dia bonito, marcado pela acolhida daquilo que eu havia preparado. Sim, eu havia me sentido segura diante daqueles olhares atentos e dos rostos já conhecidos de outros encontros.
Recordei também que, ao chegar no espaço do curso, eu me senti bem. Eu já conhecia aquele espaço, e no meu corpo estavam inscritos os bons momentos dos encontros anteriores. Então, uma das respostas começou a se desenhar: sentir-se seguro é sentir-se acolhido. É confiar.
Se ao confiar eu me sinto segura, então o espaço é seguro quando te convida a ser você mesma. Quando guarda memórias de reconhecimento e validação e, principalmente, quando se constitui na intencionalidade de ser um espaço de todos.
No entanto, talvez essa percepção seja uma simples confluência de interesses afins. Afinal, éramos todos educadores e estávamos comprometidos na busca de estratégias para uma educação inclusiva.
A questão que se apresenta é: Como podemos construir, na escola, espaço de tantos embates, um espaço seguro?
O primeiro passo é começar por dentro. É preciso nos lembrar sempre das nossas próprias necessidades e sentimentos para podermos nos conectar às necessidades e sentimentos dos outros.
Se soubermos identificar o que nos faz sentir seguros, descobriremos o que é um espaço seguro e, só assim, poderemos contribuir para a sua construção.
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.