<span class="abre-texto">O que vai para a nova casa?</span> O que vai ficar? Quais as medidas que devem ser tomadas? De que eu preciso me desapegar? O que cabe lá? O que eu preciso adquirir? Como vou organizar os novos espaços? Quem vai me auxiliar nesse processo? Quem pode me visitar a qualquer hora, mesmo que esteja tudo virado de pernas pro ar?
E depois, quando o transporte é finalizado, é preciso paciência para ir conhecendo as peculiaridades do novo local: as escadas que me recordam outros tempos, o armário desnecessário, a urgência de uma cortina nova, a possibilidade de ter os recursos do cotidiano mais bem dispostos, a alegria quase esquecida de secar as roupas ao sol...
A minha recente mudança de residência, de um apartamento para um sobrado, ilustra bem as diversas metamorfoses apresentadas pela vida. De um momento para outro nos reconhecemos em transformação e precisamos identificar o que não mais serve e o que é necessário construir.
De um momento para outro nos perguntamos: como esqueci que eu gostava disso? Ou porque isso não me interessa mais?
Ou ainda: Em que momento me perdi de mim? Que estratégias eu preciso usar para encontrar o caminho de volta ou para não voltar ao mesmo caminho?
E no momento exato da mudança, quando o caos se instala, apenas a alguns permitimos que nos vejam como somos. Esses são os amigos (aqueles que sempre nos recordam quem realmente somos). Esses nos ajudam a descartar o que não mais precisamos e a arrumar o espaço interno para acolher a vida em plenitude.
Algumas pessoas se espantam com o número de mudanças de residência que já fiz.
Eu me espanto, às vezes, com as diversas Janes que já fui e com a possível reinvenção de outras tantas. Contemplo a todas com amorosidade. Não as julgo. Foram o que puderam ser... Elas serão o que puderem ser...
Nesse início de ano fui abençoada com a coincidência feliz de três mudanças: a restauração do vínculo matrimonial com o pai dos meus filhos biológicos, a decisão da aposentadoria como professora da rede estadual e a mudança de residência para um lugar em harmonia com essa nova etapa.
A cada dia tenho mais passado e isso traz potência ao meu agora. Não tenho curiosidade pelo futuro, mas sim, uma infinita ternura pelo instante presente. E nesse momento eu tenho as roupas secando ao sol no quintal da casa, tenho rosas vermelhas na porta da minha sala, um limão verde ao alcance da mão na sacada do meu quarto e um café quentinho passado na hora e trazido pra mim enquanto escrevo este texto...
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.
<span class="abre-texto">O que vai para a nova casa?</span> O que vai ficar? Quais as medidas que devem ser tomadas? De que eu preciso me desapegar? O que cabe lá? O que eu preciso adquirir? Como vou organizar os novos espaços? Quem vai me auxiliar nesse processo? Quem pode me visitar a qualquer hora, mesmo que esteja tudo virado de pernas pro ar?
E depois, quando o transporte é finalizado, é preciso paciência para ir conhecendo as peculiaridades do novo local: as escadas que me recordam outros tempos, o armário desnecessário, a urgência de uma cortina nova, a possibilidade de ter os recursos do cotidiano mais bem dispostos, a alegria quase esquecida de secar as roupas ao sol...
A minha recente mudança de residência, de um apartamento para um sobrado, ilustra bem as diversas metamorfoses apresentadas pela vida. De um momento para outro nos reconhecemos em transformação e precisamos identificar o que não mais serve e o que é necessário construir.
De um momento para outro nos perguntamos: como esqueci que eu gostava disso? Ou porque isso não me interessa mais?
Ou ainda: Em que momento me perdi de mim? Que estratégias eu preciso usar para encontrar o caminho de volta ou para não voltar ao mesmo caminho?
E no momento exato da mudança, quando o caos se instala, apenas a alguns permitimos que nos vejam como somos. Esses são os amigos (aqueles que sempre nos recordam quem realmente somos). Esses nos ajudam a descartar o que não mais precisamos e a arrumar o espaço interno para acolher a vida em plenitude.
Algumas pessoas se espantam com o número de mudanças de residência que já fiz.
Eu me espanto, às vezes, com as diversas Janes que já fui e com a possível reinvenção de outras tantas. Contemplo a todas com amorosidade. Não as julgo. Foram o que puderam ser... Elas serão o que puderem ser...
Nesse início de ano fui abençoada com a coincidência feliz de três mudanças: a restauração do vínculo matrimonial com o pai dos meus filhos biológicos, a decisão da aposentadoria como professora da rede estadual e a mudança de residência para um lugar em harmonia com essa nova etapa.
A cada dia tenho mais passado e isso traz potência ao meu agora. Não tenho curiosidade pelo futuro, mas sim, uma infinita ternura pelo instante presente. E nesse momento eu tenho as roupas secando ao sol no quintal da casa, tenho rosas vermelhas na porta da minha sala, um limão verde ao alcance da mão na sacada do meu quarto e um café quentinho passado na hora e trazido pra mim enquanto escrevo este texto...
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.