Corrida para a Prefeitura de Curitiba

Opinião

A distância entre a coragem e a covardia

Reflexões sobre ingenuidade, sagacidade e coragem, inspiradas pelo desenho Coragem, o Cão Covarde.Reflexões sobre ingenuidade, sagacidade e coragem, inspiradas pelo desenho Coragem, o Cão Covarde.
Vinícius Sgarbe
/
Adobe Firefly
Marta Moneo

Escrevo agora sobre o que vingou de um bate-papo informal com amigos de profissão. Na inquietude de nossos porões mentais fluem sensações que, aliadas a arquivos indeléveis, pescam no tempo sem tempo do tempo as mais remotas recordações. Dentre as tantas mencionadas em conversa sobre a seara televisiva (na ciência de que tal adjetivo leva ao mais antigo de mim), uma insistiu em rodear e pernoitar no pensamento, presentificando no lobo (a)temporal que me habita, e na plenitude do duplo sentido, muitas veredas... umas delas, a da faceta da ingenuidade.

Recorrendo à etimologia, descubro que “ingenuidade” nasce do latim “ingenuitas” e expressa a falta de malícia ou astúcia. Também se associa à pureza de espírito e ausência de segundas intenções. 

Em 1999, quando meu filho aproveitava a telinha das antigas, assistia com ele a um desenho bastante intrigante. A bem da verdade ele não me agradava e, antes disso, causava bastante incômodo. Falo daquele cão covarde chamado Coragem, animal de estimação de um casal idoso atípico (Eustácio e Muriel), moradores de um rancho perdido no cafundó-do-judas, num território fictício chamado Lugar Nenhum.

Embora direcionado ao público infanto-juvenil, a animação abordava conteúdos bem polêmicos, como maus-tratos, ciúmes, alienígenas, agressividade doméstica, criaturas bizarras e machismo. Coragem temia os monstros que construía em sua mente, lidando com essa pressão interna de modo delirante. 

Novamente no encalço etimológico por conta da relembrança do desenho, detecto que, em latim, “coragem” vem de “coraticum (cor + -atĭcum)” e equivale a agir com o coração. Na antonímia buscada, “covardia” deriva do termo “covarde”, do latim ‘coda” (passando pelo francês antigo “couard”), significando cauda, rabo – assim, “covardia” traduz a atitude de aquele que sai com o rabo entre as pernas, que adota de maneira angustiante um comportamento/posicionamento de temor e fuga (senão de paralisia atitudinal) ante experiências que resultem na sensação de impotência e de emoções desorganizadas e irrefreáveis.

Parti a buscar dados sobre o porquê de o cão rosa se descompensar diante de tudo e descobri que, ainda filhote, estava em fuga quando encontrado e adotado por Muriel. Teria fugido após ver os pais serem raptados e enviados ao espaço como cobaias por um veterinário do mal, o que poderia explicar as repetitivas reações desesperadas e fugidias do personagem ante o que se configurava ameaçador. Seus pesadelos refletiam o medo de falhar e não ser amado pelos cuidadores adotantes. 

Quando qualificamos os pequeninos de qualquer espécie, aqueles que iniciam passos espontâneos e libertos pela trilha da vida, atribuímos-lhes características pertinentes à ingenuidade, como: inocência, inexperiência, credulidade extrema, não saber. E quando expostos à realidade e à civilização, o que causa mal-estar e desequilíbrio interno faz com que a crença neles imputada (fé/confiança cega), bem como a ignorância inata (ausência de conhecimento), enverede cada qual por transformações necessárias, porém desafiadoras. Alguns lidam melhor que outros. 

Especificamente em nossa família humana, os pequenos, para se tornarem sujeitos, assujeitam-se a experiências em que desarmonias e frustrações infantis levam à constituição de traumas. Em nuances do fantasioso ou da realidade, em modal suave ou estrondoso, traumas sempre hão de ocorrer, levando a criança a fundar um tanque pernicioso, todavia alentador e socialmente fundamental.

A esse poço obscuro e sem fundo, lançadas serão as emoções desagradáveis ou vivências as quais a criança não pode suportar sem enlouquecer – e esse processo continuará até o fim da vida dela. Para o bem de uma saúde mental mínima, tais conteúdos (denominados recalques) vão a esse lugar inespecífico e atemporal mergulhados no simbólico, onde se ocultam e aguardam. Lá, mantêm-se vivos, ativos, atualizáveis, automodelando-se em novas formações ou produções imprevisíveis do inconsciente... esperando por descuidos e chances de virem à tona, à margem do estado de percepção, lucidez e discernimento.

Já a sagacidade surge a partir de qualquer experiência em que o erro, a angústia e o desagradável se realizem no espírito, alavancando aprendizados (memórias consolidadas) capazes de auxiliar à não repetição e à prevenção. Ela se opõe à ingenuidade, palavra – repito aqui – associada à pureza de alma e à ausência de malícia/astúcia/inteligência. O desenvolvimento da sagacidade impele o ser nesse enveredar por entre as facetas da ingenuidade, no enfrentamento ainda que temeroso da falta de entendimento e compreensão das coisas em sua relação com a vida e com o Outro; ela, a sagacidade, faz germinar as sementes do ânimo, da lucidez e do encorajamento – ressaltando que a coragem não significa ausência de medo, mas ter capacidade de agir apesar dele. 

Das telas da tevê ao piso frio da clínica, destaco a fuga empreendida por seis décadas de uma paciente vítima de abuso iniciado aos seis anos. À única pessoa a quem contou na ocasião, a avó paterna, recebeu dela a seguinte orientação sob a forma de mando: “Não conte a ninguém. Você é um anjo! Se contar, as pessoas irão ver você como demônio. Fique quietinha!”. E, sim, em silêncio e paralisia ela atendeu sem entender; em seu ingênuo obedecer, deixou-se sair daquele difícil pedido de socorro literalmente com o rabo entre as pernas e o coração em pedaços. Da omissão parental, restou apenas a triste aprendizagem da submissão. 

Ela ainda hoje segue tropeçando nas pedras da Covardia em que se deixou ficar ao longo da vida. Trava grande batalha contra o ‘não’ que teve de afogar dentro de si – preservando intacta com isso a ação recorrente de seu algoz (‘amigo’ da família) nos sucessivos abusos ocorridos até os 9 anos. Opera para desconstruir a noção de que precisa ser legal, perfeita, prestativa, dócil e aguentar calada para afugentar a ideia de ser comparada ao satânico. Na delicada distância entre a coragem e a covardia, ela já não foge e isso é muito! A sagacidade ensaia seus passos na trilha de não mais permitir o que se impõe como desejo alheio. E seus passos vão deixando para trás aquele lugar nenhum onde teve de se encolher para existir.   

Voltando ao Cão covarde, descobri que a série teve seu fim por conta do lastro na violência extremada. No último episódio de Coragem, o cão covarde, o pequeno animal vai à lua e reencontra os pais, libertando-os e se libertando da maldade. Parece que aprendeu a se valorizar e ficar em paz, mesmo diante das grosserias do pai adotivo, dos sustos que este teimava em lhe dar. Creio ter conseguido acolher a si mesmo e se perdoar por haver emudecido em sua aflição. 

Coragem, o cão covarde, enfim abraçou seu medo e o transformou em energia para escolhas corajosas, terminando por se fazer feliz. E aqui reside certamente a grande esperança da clínica!

Última atualização
2/6/2024 13:11
Marta Moneo
Pós-graduada em A Psicanálise do Século XXI, pela Fundação Armando Alvares Penteado (Faap); Pós-graduada em psicanálise, pela Faculdade Álvares de Azevedo (Faatesp); Formação em psicanálise, pelo Centro de Formação em Psicanálise Clínica Illumen, com sede em São Paulo desde 2010. Outras formações acadêmicas: graduação em administração de empresas, pela Faculdade Ibero-Americana; graduação em letras, pelo Instituto Municipal de Ensino Superior (Imes) Catanduva; Leciona psicanálise, atua como analista didática e supervisora na preparação psicanalítica de alunos do Illumen. Atua na clínica psicanalítica desde 2017, com maior direcionamento ao público infanto-juvenil e adolescente.

Brasil tem 160 mil idosos em Instituições de Longa Permanência

Brasil tem 160 mil idosos em Instituições de Longa Permanência

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:52

Em 2022, o Brasil contava com 160.784 pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), segundo dados do último Censo divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Esse número equivale a 0,5% da população com mais de 60 anos, que totaliza 32,1 milhões de pessoas. A maior parte dos idosos em ILPI está concentrada no Sudeste, com 57,5%, região que abriga 46,6% da população idosa do país. O Sul responde por 24,8% dos idosos institucionalizados e possui 16,4% da população idosa.

Festival de Parintins torna-se patrimônio cultural brasileiro

Festival de Parintins torna-se patrimônio cultural brasileiro

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:22

O Festival Folclórico de Parintins, realizado no Amazonas, foi oficialmente reconhecido como patrimônio cultural do Brasil através do projeto de lei sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (4).

O evento ocorre anualmente, no mês de junho, na cidade de Parintins, Amazonas. Já reconhecido como Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o festival celebra a tradição do boi-bumbá, em uma disputa entre dois bois: Garantido e Caprichoso.

Opinião

A distância entre a coragem e a covardia

Reflexões sobre ingenuidade, sagacidade e coragem, inspiradas pelo desenho Coragem, o Cão Covarde.Reflexões sobre ingenuidade, sagacidade e coragem, inspiradas pelo desenho Coragem, o Cão Covarde.
Vinícius Sgarbe
/
Adobe Firefly
Marta Moneo
Pós-graduada em A Psicanálise do Século XXI, pela Fundação Armando Alvares Penteado (Faap); Pós-graduada em psicanálise, pela Faculdade Álvares de Azevedo (Faatesp); Formação em psicanálise, pelo Centro de Formação em Psicanálise Clínica Illumen, com sede em São Paulo desde 2010. Outras formações acadêmicas: graduação em administração de empresas, pela Faculdade Ibero-Americana; graduação em letras, pelo Instituto Municipal de Ensino Superior (Imes) Catanduva; Leciona psicanálise, atua como analista didática e supervisora na preparação psicanalítica de alunos do Illumen. Atua na clínica psicanalítica desde 2017, com maior direcionamento ao público infanto-juvenil e adolescente.
31/5/2024 12:48
Marta Moneo

Escrevo agora sobre o que vingou de um bate-papo informal com amigos de profissão. Na inquietude de nossos porões mentais fluem sensações que, aliadas a arquivos indeléveis, pescam no tempo sem tempo do tempo as mais remotas recordações. Dentre as tantas mencionadas em conversa sobre a seara televisiva (na ciência de que tal adjetivo leva ao mais antigo de mim), uma insistiu em rodear e pernoitar no pensamento, presentificando no lobo (a)temporal que me habita, e na plenitude do duplo sentido, muitas veredas... umas delas, a da faceta da ingenuidade.

Recorrendo à etimologia, descubro que “ingenuidade” nasce do latim “ingenuitas” e expressa a falta de malícia ou astúcia. Também se associa à pureza de espírito e ausência de segundas intenções. 

Em 1999, quando meu filho aproveitava a telinha das antigas, assistia com ele a um desenho bastante intrigante. A bem da verdade ele não me agradava e, antes disso, causava bastante incômodo. Falo daquele cão covarde chamado Coragem, animal de estimação de um casal idoso atípico (Eustácio e Muriel), moradores de um rancho perdido no cafundó-do-judas, num território fictício chamado Lugar Nenhum.

Embora direcionado ao público infanto-juvenil, a animação abordava conteúdos bem polêmicos, como maus-tratos, ciúmes, alienígenas, agressividade doméstica, criaturas bizarras e machismo. Coragem temia os monstros que construía em sua mente, lidando com essa pressão interna de modo delirante. 

Novamente no encalço etimológico por conta da relembrança do desenho, detecto que, em latim, “coragem” vem de “coraticum (cor + -atĭcum)” e equivale a agir com o coração. Na antonímia buscada, “covardia” deriva do termo “covarde”, do latim ‘coda” (passando pelo francês antigo “couard”), significando cauda, rabo – assim, “covardia” traduz a atitude de aquele que sai com o rabo entre as pernas, que adota de maneira angustiante um comportamento/posicionamento de temor e fuga (senão de paralisia atitudinal) ante experiências que resultem na sensação de impotência e de emoções desorganizadas e irrefreáveis.

Parti a buscar dados sobre o porquê de o cão rosa se descompensar diante de tudo e descobri que, ainda filhote, estava em fuga quando encontrado e adotado por Muriel. Teria fugido após ver os pais serem raptados e enviados ao espaço como cobaias por um veterinário do mal, o que poderia explicar as repetitivas reações desesperadas e fugidias do personagem ante o que se configurava ameaçador. Seus pesadelos refletiam o medo de falhar e não ser amado pelos cuidadores adotantes. 

Quando qualificamos os pequeninos de qualquer espécie, aqueles que iniciam passos espontâneos e libertos pela trilha da vida, atribuímos-lhes características pertinentes à ingenuidade, como: inocência, inexperiência, credulidade extrema, não saber. E quando expostos à realidade e à civilização, o que causa mal-estar e desequilíbrio interno faz com que a crença neles imputada (fé/confiança cega), bem como a ignorância inata (ausência de conhecimento), enverede cada qual por transformações necessárias, porém desafiadoras. Alguns lidam melhor que outros. 

Especificamente em nossa família humana, os pequenos, para se tornarem sujeitos, assujeitam-se a experiências em que desarmonias e frustrações infantis levam à constituição de traumas. Em nuances do fantasioso ou da realidade, em modal suave ou estrondoso, traumas sempre hão de ocorrer, levando a criança a fundar um tanque pernicioso, todavia alentador e socialmente fundamental.

A esse poço obscuro e sem fundo, lançadas serão as emoções desagradáveis ou vivências as quais a criança não pode suportar sem enlouquecer – e esse processo continuará até o fim da vida dela. Para o bem de uma saúde mental mínima, tais conteúdos (denominados recalques) vão a esse lugar inespecífico e atemporal mergulhados no simbólico, onde se ocultam e aguardam. Lá, mantêm-se vivos, ativos, atualizáveis, automodelando-se em novas formações ou produções imprevisíveis do inconsciente... esperando por descuidos e chances de virem à tona, à margem do estado de percepção, lucidez e discernimento.

Já a sagacidade surge a partir de qualquer experiência em que o erro, a angústia e o desagradável se realizem no espírito, alavancando aprendizados (memórias consolidadas) capazes de auxiliar à não repetição e à prevenção. Ela se opõe à ingenuidade, palavra – repito aqui – associada à pureza de alma e à ausência de malícia/astúcia/inteligência. O desenvolvimento da sagacidade impele o ser nesse enveredar por entre as facetas da ingenuidade, no enfrentamento ainda que temeroso da falta de entendimento e compreensão das coisas em sua relação com a vida e com o Outro; ela, a sagacidade, faz germinar as sementes do ânimo, da lucidez e do encorajamento – ressaltando que a coragem não significa ausência de medo, mas ter capacidade de agir apesar dele. 

Das telas da tevê ao piso frio da clínica, destaco a fuga empreendida por seis décadas de uma paciente vítima de abuso iniciado aos seis anos. À única pessoa a quem contou na ocasião, a avó paterna, recebeu dela a seguinte orientação sob a forma de mando: “Não conte a ninguém. Você é um anjo! Se contar, as pessoas irão ver você como demônio. Fique quietinha!”. E, sim, em silêncio e paralisia ela atendeu sem entender; em seu ingênuo obedecer, deixou-se sair daquele difícil pedido de socorro literalmente com o rabo entre as pernas e o coração em pedaços. Da omissão parental, restou apenas a triste aprendizagem da submissão. 

Ela ainda hoje segue tropeçando nas pedras da Covardia em que se deixou ficar ao longo da vida. Trava grande batalha contra o ‘não’ que teve de afogar dentro de si – preservando intacta com isso a ação recorrente de seu algoz (‘amigo’ da família) nos sucessivos abusos ocorridos até os 9 anos. Opera para desconstruir a noção de que precisa ser legal, perfeita, prestativa, dócil e aguentar calada para afugentar a ideia de ser comparada ao satânico. Na delicada distância entre a coragem e a covardia, ela já não foge e isso é muito! A sagacidade ensaia seus passos na trilha de não mais permitir o que se impõe como desejo alheio. E seus passos vão deixando para trás aquele lugar nenhum onde teve de se encolher para existir.   

Voltando ao Cão covarde, descobri que a série teve seu fim por conta do lastro na violência extremada. No último episódio de Coragem, o cão covarde, o pequeno animal vai à lua e reencontra os pais, libertando-os e se libertando da maldade. Parece que aprendeu a se valorizar e ficar em paz, mesmo diante das grosserias do pai adotivo, dos sustos que este teimava em lhe dar. Creio ter conseguido acolher a si mesmo e se perdoar por haver emudecido em sua aflição. 

Coragem, o cão covarde, enfim abraçou seu medo e o transformou em energia para escolhas corajosas, terminando por se fazer feliz. E aqui reside certamente a grande esperança da clínica!

Marta Moneo
Pós-graduada em A Psicanálise do Século XXI, pela Fundação Armando Alvares Penteado (Faap); Pós-graduada em psicanálise, pela Faculdade Álvares de Azevedo (Faatesp); Formação em psicanálise, pelo Centro de Formação em Psicanálise Clínica Illumen, com sede em São Paulo desde 2010. Outras formações acadêmicas: graduação em administração de empresas, pela Faculdade Ibero-Americana; graduação em letras, pelo Instituto Municipal de Ensino Superior (Imes) Catanduva; Leciona psicanálise, atua como analista didática e supervisora na preparação psicanalítica de alunos do Illumen. Atua na clínica psicanalítica desde 2017, com maior direcionamento ao público infanto-juvenil e adolescente.
Última atualização
2/6/2024 13:11

Brasil tem 160 mil idosos em Instituições de Longa Permanência

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:52

Em 2022, o Brasil contava com 160.784 pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), segundo dados do último Censo divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Esse número equivale a 0,5% da população com mais de 60 anos, que totaliza 32,1 milhões de pessoas. A maior parte dos idosos em ILPI está concentrada no Sudeste, com 57,5%, região que abriga 46,6% da população idosa do país. O Sul responde por 24,8% dos idosos institucionalizados e possui 16,4% da população idosa.

Festival de Parintins torna-se patrimônio cultural brasileiro

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:22

O Festival Folclórico de Parintins, realizado no Amazonas, foi oficialmente reconhecido como patrimônio cultural do Brasil através do projeto de lei sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (4).

O evento ocorre anualmente, no mês de junho, na cidade de Parintins, Amazonas. Já reconhecido como Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o festival celebra a tradição do boi-bumbá, em uma disputa entre dois bois: Garantido e Caprichoso.