E a pergunta é: a mulher já pediu para sair? É provável que no momento em que esta coluna for publicada, sim. Imagino que sim. Estou me referindo à presidente da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), Maria Alice Erthal. Sua declaração, sugerindo à Guarda Municipal de Curitiba dar um "pouquinho de medo", uma espécie de susto nas pessoas em situação de rua na capital do estado, é tão grave quanto a situação de quem mora lá.
Justamente a FAS, que é responsável pela proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade social e por coordenar e implementar a política de assistência social de Curitiba. É essa a política pensada para resolver o problema? O medo?
O áudio vazado de Maria Alice foi enviado pelo WhatsApp para um grupo chamado Ação Conjunta Matriz. A região central da cidade, de fato, está cheia de moradores de rua. São tantos que, de vez em quando, é possível ver algumas barracas montadas. Eu já vi na praça Rui Barbosa.
O problema se arrasta há muito tempo e a cada ano que passa, a população em situação de rua de Curitiba parece dobrar. Segundo dados oficiais do Cadastro Único para Programas Sociais, são mais de três mil. É claro que os números, como sempre, estão subnotificados.
É necessário pontuar que esse não é um problema exclusivamente nosso.
Moradores de rua estão presentes em praticamente todas as grandes cidades do mundo. É um grande desafio social que confronta os gestores públicos das metrópoles mundo afora. De Curitiba a Nova Iork, Paris, Madri, Londres, Los Angeles.. Aliás, a terra do cinema chega ao número absurdo de quase 80 mil pessoas morando nas ruas. Isso mesmo! 80 mil pessoas que não têm um teto na Califórnia, o estado mais rico da nação mais rica do mundo.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a remoção forçada de qualquer morador de rua e de seus pertences. Ou seja, eles só saem se quiserem. Mas não é só aqui; em grande parte do mundo também é assim.
Vejam a magnitude do problema a ser resolvido, seja aqui ou em qualquer outra grande cidade. Ninguém quando criança ou adolescente sonha em morar na rua. Algo deu errado na vida dessas pessoas para que elas fossem parar em qualquer calçada, embaixo de qualquer marquise.
O que essas pessoas precisam é de ajuda, por meio de políticas públicas bem elaboradas, e não com um "pouquinho de medo", como sugeriu a presidente da Fundação de Ação Social, Maria Alice Erthal.
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.
E a pergunta é: a mulher já pediu para sair? É provável que no momento em que esta coluna for publicada, sim. Imagino que sim. Estou me referindo à presidente da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), Maria Alice Erthal. Sua declaração, sugerindo à Guarda Municipal de Curitiba dar um "pouquinho de medo", uma espécie de susto nas pessoas em situação de rua na capital do estado, é tão grave quanto a situação de quem mora lá.
Justamente a FAS, que é responsável pela proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade social e por coordenar e implementar a política de assistência social de Curitiba. É essa a política pensada para resolver o problema? O medo?
O áudio vazado de Maria Alice foi enviado pelo WhatsApp para um grupo chamado Ação Conjunta Matriz. A região central da cidade, de fato, está cheia de moradores de rua. São tantos que, de vez em quando, é possível ver algumas barracas montadas. Eu já vi na praça Rui Barbosa.
O problema se arrasta há muito tempo e a cada ano que passa, a população em situação de rua de Curitiba parece dobrar. Segundo dados oficiais do Cadastro Único para Programas Sociais, são mais de três mil. É claro que os números, como sempre, estão subnotificados.
É necessário pontuar que esse não é um problema exclusivamente nosso.
Moradores de rua estão presentes em praticamente todas as grandes cidades do mundo. É um grande desafio social que confronta os gestores públicos das metrópoles mundo afora. De Curitiba a Nova Iork, Paris, Madri, Londres, Los Angeles.. Aliás, a terra do cinema chega ao número absurdo de quase 80 mil pessoas morando nas ruas. Isso mesmo! 80 mil pessoas que não têm um teto na Califórnia, o estado mais rico da nação mais rica do mundo.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a remoção forçada de qualquer morador de rua e de seus pertences. Ou seja, eles só saem se quiserem. Mas não é só aqui; em grande parte do mundo também é assim.
Vejam a magnitude do problema a ser resolvido, seja aqui ou em qualquer outra grande cidade. Ninguém quando criança ou adolescente sonha em morar na rua. Algo deu errado na vida dessas pessoas para que elas fossem parar em qualquer calçada, embaixo de qualquer marquise.
O que essas pessoas precisam é de ajuda, por meio de políticas públicas bem elaboradas, e não com um "pouquinho de medo", como sugeriu a presidente da Fundação de Ação Social, Maria Alice Erthal.
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.