A palavra política carrega muitas interpretações, além do sentido denotativo. Longe das teses elaboradas por filósofos a cientistas políticos, no dia a dia, política é coletividade, é plural, é democracia e respeito. Porém, com a proximidade das eleições, é preciso ficar ainda mais atento para identificar quem defende, de verdade, a democracia e seus valores, a pluralidade de pensamentos, a ética e quem só defende a si mesmo e aos seus interesses.
Recentemente, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil), eleita nas últimas eleições por São Paulo, pediu transferência de domicílio eleitoral para o Paraná. Qual será o motivo que a parlamentar eleita pelas urnas eletrônicas paulistas tem para transferir o seu endereço no início do seu mandato? Será que tem a ver com a proximidade do julgamento do seu marido, Sergio Moro (União Brasil)?
Uma coisa é certa: em breve, o ex-juiz deve responder diante da justiça eleitoral acusações sobre abuso de poder econômico. Uma das possibilidades é a condenação de Moro, o que resultaria na sua cassação e numa nova eleição para suprir a vaga no Senado Federal. Diante da iminente articulação, o Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com um pedido de impugnação do domicílio eleitoral da senhora Rosângela.
Domicílio eleitoral não pode valer apenas para os 45 dias do registro de campanha, deve valer para todo o mandato, deve fazer jus aos votos confiados, deve representar os interesses da comunidade e da coletividade paulista. Agora, se quiser assumir de vez o Paraná como domicílio eleitoral, faça, mas faça com dignidade. Viva no Paraná. Ande pelas ruas do Paraná, olhe nos olhos dos paranaenses e veja, de perto, suas necessidades.
Tanto a deputada quanto o ex-juiz Sergio Moro precisam se decidir se são ou não paranaenses, se são ou não pé-vermelho, como é chamado quem mora no interior do estado. Oras, não dá para tolerar a cada eleição o vaivém em busca das melhores oportunidades. Essa atitude só faz aumentar a rejeição da população pela política. Chega e oportunismo!
Essa forma ambiciosa de “fazer política” expõe uma falta de ética tremenda com a regra política, com o sistema político e com o papel do político. O ex-juiz da Lava Jato, como já ficou comprovado, desrespeitou às leis quando deveria garanti-las ao usar a estrutura pública para ganhar os holofotes e ingressar na política. Antes de se eleger senador, através de arranjos orquestrados nos bastidores alçou o cargo de ministro da Justiça.
O ex-juiz desrespeitou a lei quando, aliado a colegas da Operação Lava Jato, julgou e mandou prender sem provas, com base apenas em convicção. Foi baseado em convicção que seu colega do Ministério Público montou a icônica apresentação de PowerPoint.
Diante de mais uma tentativa de achar brechas na lei para deixar engatilhado uma nova oportunidade, eu me pergunto: se política é coletividade, onde fica o interesse dos eleitores que depositaram seu voto na senhora Rosângela Moro? E mais: nas próximas eleições, caso não seja cassado, o ex-juiz será candidato por qual estado? Por qual partido? Na política e na vida, é preciso ter lado. Eu tenho lado, as trabalhadoras e trabalhadores do Paraná, meu estado querido!
O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.
Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.
Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.
A palavra política carrega muitas interpretações, além do sentido denotativo. Longe das teses elaboradas por filósofos a cientistas políticos, no dia a dia, política é coletividade, é plural, é democracia e respeito. Porém, com a proximidade das eleições, é preciso ficar ainda mais atento para identificar quem defende, de verdade, a democracia e seus valores, a pluralidade de pensamentos, a ética e quem só defende a si mesmo e aos seus interesses.
Recentemente, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil), eleita nas últimas eleições por São Paulo, pediu transferência de domicílio eleitoral para o Paraná. Qual será o motivo que a parlamentar eleita pelas urnas eletrônicas paulistas tem para transferir o seu endereço no início do seu mandato? Será que tem a ver com a proximidade do julgamento do seu marido, Sergio Moro (União Brasil)?
Uma coisa é certa: em breve, o ex-juiz deve responder diante da justiça eleitoral acusações sobre abuso de poder econômico. Uma das possibilidades é a condenação de Moro, o que resultaria na sua cassação e numa nova eleição para suprir a vaga no Senado Federal. Diante da iminente articulação, o Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com um pedido de impugnação do domicílio eleitoral da senhora Rosângela.
Domicílio eleitoral não pode valer apenas para os 45 dias do registro de campanha, deve valer para todo o mandato, deve fazer jus aos votos confiados, deve representar os interesses da comunidade e da coletividade paulista. Agora, se quiser assumir de vez o Paraná como domicílio eleitoral, faça, mas faça com dignidade. Viva no Paraná. Ande pelas ruas do Paraná, olhe nos olhos dos paranaenses e veja, de perto, suas necessidades.
Tanto a deputada quanto o ex-juiz Sergio Moro precisam se decidir se são ou não paranaenses, se são ou não pé-vermelho, como é chamado quem mora no interior do estado. Oras, não dá para tolerar a cada eleição o vaivém em busca das melhores oportunidades. Essa atitude só faz aumentar a rejeição da população pela política. Chega e oportunismo!
Essa forma ambiciosa de “fazer política” expõe uma falta de ética tremenda com a regra política, com o sistema político e com o papel do político. O ex-juiz da Lava Jato, como já ficou comprovado, desrespeitou às leis quando deveria garanti-las ao usar a estrutura pública para ganhar os holofotes e ingressar na política. Antes de se eleger senador, através de arranjos orquestrados nos bastidores alçou o cargo de ministro da Justiça.
O ex-juiz desrespeitou a lei quando, aliado a colegas da Operação Lava Jato, julgou e mandou prender sem provas, com base apenas em convicção. Foi baseado em convicção que seu colega do Ministério Público montou a icônica apresentação de PowerPoint.
Diante de mais uma tentativa de achar brechas na lei para deixar engatilhado uma nova oportunidade, eu me pergunto: se política é coletividade, onde fica o interesse dos eleitores que depositaram seu voto na senhora Rosângela Moro? E mais: nas próximas eleições, caso não seja cassado, o ex-juiz será candidato por qual estado? Por qual partido? Na política e na vida, é preciso ter lado. Eu tenho lado, as trabalhadoras e trabalhadores do Paraná, meu estado querido!
O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.
Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.
Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.