<span class="abre-texto">As eleições de 2024 vão dar o tom</span> municipal da insatisfação dos brasileiros quanto ao sistema político. Os números da aprovação do atual governo federal estão praticamente intactos desde março (Datafolha). É líquido e certo que esse aspecto da percepção individual dos eleitores vai ser explorado (mais uma vez), na apresentação dos candidatos como solucionadores da injustiça.
No apagar das luzes do ano passado, o Congresso rejeitou uma proposta para a redução do Fundo Eleitoral de R$ 4,9 bilhões para R$ 900 milhões. Há dinheiro o suficiente para fazer o ético e o antiético, o moral e o imoral. De todo modo, custa caro fazer democracia. Se bem empregada, essa grana faz muito bem para o país.
Raros, porém notáveis, são os casos de candidatos razoáveis.
Dessa estirpe somente sobrevivem os que têm o fortíssimo traço do carisma – algo que pode se confundir com a própria inteligência relacional. É gente que trafega, entra em portas abertas, mantém os próprios acessos disponíveis. Raríssimos, a bem da verdade. Valem, sozinhos, bancadas inteiras.
De resto, esperamos por promessas miúdas das elites políticas, e dos líderes emergentes.
Os primeiros negociavam com concessões públicas, cartórios, visitas guiadas pelos gabinetes. Hoje, perderam um pouco do poder que tinham sobre a coisa pública. Mas gozam de prestígio entre seus eleitores, dada a altíssima qualidade da relação paternal que estabelecem.
Já os emergentes são os que têm acesso ao dinheiro que compra imagem pública (mesmo que às vezes o caixa eletrônico seja a máquina pública). Quando não dinheiro, sim escândalo. Daí vem a enxurrada de neurose, psicose e perversão do candidato brasileiro. É preciso ser diferenciado, nem que seja prometendo uma nova ponte. “Mas, candidato, aqui não tem rio”. Então ele promete um novo rio também.
É apropriado arrematar com o seguinte: herdeiros de impérios políticos, empresários, e sertanejos de sucesso, ou fundamentalistas religiosos, impressionam por suas conquistas, mas nos preocupam pela consequência social de suas campanhas e gestões no longo prazo. Mas eles podem surpreender com algo que seja – nem que seja só um pouquinho – melhor. Uma campanha mais organizada (organizada no sentido de dinheiro bem empregado), e honesta (honesta no sentido de reconhecer as limitações da política) é bem-vinda.
Diferentemente do que o marketing político antigo exige dos candidatos (que é partir para a disputa de visibilidade a qualquer custo), minha proposta é a de uma profunda introspecção antes das eleições. Isso poderia manter o funcionamento do candidato, e de sua família, na passagem do furacão eleitoral.
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.
<span class="abre-texto">As eleições de 2024 vão dar o tom</span> municipal da insatisfação dos brasileiros quanto ao sistema político. Os números da aprovação do atual governo federal estão praticamente intactos desde março (Datafolha). É líquido e certo que esse aspecto da percepção individual dos eleitores vai ser explorado (mais uma vez), na apresentação dos candidatos como solucionadores da injustiça.
No apagar das luzes do ano passado, o Congresso rejeitou uma proposta para a redução do Fundo Eleitoral de R$ 4,9 bilhões para R$ 900 milhões. Há dinheiro o suficiente para fazer o ético e o antiético, o moral e o imoral. De todo modo, custa caro fazer democracia. Se bem empregada, essa grana faz muito bem para o país.
Raros, porém notáveis, são os casos de candidatos razoáveis.
Dessa estirpe somente sobrevivem os que têm o fortíssimo traço do carisma – algo que pode se confundir com a própria inteligência relacional. É gente que trafega, entra em portas abertas, mantém os próprios acessos disponíveis. Raríssimos, a bem da verdade. Valem, sozinhos, bancadas inteiras.
De resto, esperamos por promessas miúdas das elites políticas, e dos líderes emergentes.
Os primeiros negociavam com concessões públicas, cartórios, visitas guiadas pelos gabinetes. Hoje, perderam um pouco do poder que tinham sobre a coisa pública. Mas gozam de prestígio entre seus eleitores, dada a altíssima qualidade da relação paternal que estabelecem.
Já os emergentes são os que têm acesso ao dinheiro que compra imagem pública (mesmo que às vezes o caixa eletrônico seja a máquina pública). Quando não dinheiro, sim escândalo. Daí vem a enxurrada de neurose, psicose e perversão do candidato brasileiro. É preciso ser diferenciado, nem que seja prometendo uma nova ponte. “Mas, candidato, aqui não tem rio”. Então ele promete um novo rio também.
É apropriado arrematar com o seguinte: herdeiros de impérios políticos, empresários, e sertanejos de sucesso, ou fundamentalistas religiosos, impressionam por suas conquistas, mas nos preocupam pela consequência social de suas campanhas e gestões no longo prazo. Mas eles podem surpreender com algo que seja – nem que seja só um pouquinho – melhor. Uma campanha mais organizada (organizada no sentido de dinheiro bem empregado), e honesta (honesta no sentido de reconhecer as limitações da política) é bem-vinda.
Diferentemente do que o marketing político antigo exige dos candidatos (que é partir para a disputa de visibilidade a qualquer custo), minha proposta é a de uma profunda introspecção antes das eleições. Isso poderia manter o funcionamento do candidato, e de sua família, na passagem do furacão eleitoral.
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.