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Brasil

Povos indígenas sofrem ataques no Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul

Indígenas enfrentam ataques de produtores rurais no Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.Indígenas enfrentam ataques de produtores rurais no Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.
Reprodução
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Os conflitos entre produtores rurais e grupos indígenas persistem no Mato Grosso do Sul e Paraná. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), foram registrados cerco a indígenas guarani kaiowá em retomadas de área no Mato Grosso do Sul, com risco de despejo ilegal e forçado, e incêndio criminoso contra o tekoha Tata Rendy, dos ava guarani, no oeste do Paraná. O Cimi registrou ainda neste sábado (20) ataques a indígenas no Rio Grande do Sul.

No Mato Grosso do Sul, as retomadas em Douradina, na Terra Indígena Lagoa Rica Panambi, são alvo de capangas armados desde a manhã deste sábado. Cerca de dez caminhonetes com homens armados cercaram os guarani kaiowá. A Força Nacional de Segurança está no local.

Em Caarapó (MS), duas áreas retomadas na Terra Indígena Dourados Amambai Peguá I foram sobrevoadas por drones e cercadas por caminhonetes.

No oeste do Paraná, no tekoha Tata Rendy, dos ava guarani, também houve cercos e incêndios. Indígenas e indigenistas consideram esses ataques parte de um mesmo contexto de violência.

Além desses conflitos, o Cimi relatou ataques ao povo kaingang da Retomada Fág Nor, em Pontão, próximo a Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Os indígenas foram atacados por homens encapuzados que desceram de veículos, atiraram e incendiaram uma maloca. Esse foi o terceiro ataque em uma semana, após o retorno das famílias para uma área próxima ao território tradicional.

Os conflitos se estenderam por cerca de uma semana. Na última terça-feira (16), equipes dos Ministérios dos Povos Indígenas (MPI) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) foram ao Mato Grosso do Sul para mediar conflitos fundiários que resultaram em ataques a indígenas.

Na quarta-feira (17), o Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o emprego de agentes da Força Nacional em ações estatais para preservar a ordem e a integridade em aldeias indígenas do Cone Sul do Mato Grosso do Sul e nas regiões fronteiriças do estado.

Segundo o Cimi, apesar das comitivas do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), e das tentativas de negociação com proprietários rurais e políticos locais para a interrupção das hostilidades, não houve ainda a presença de um aparato mais sólido do Estado em busca de soluções reais – e até mesmo a ida às regiões de autoridades públicas com peso político. O órgão critica a atuação da Força Nacional.

Ocorre que nos três casos, ava guarani, guarani kaiowá e kaingang, houve incêndio criminoso nas áreas ocupadas pelos indígenas. Os agressores atearam fogo em malocas e nas matas do entorno. Outro ponto em comum é que nos três casos os ataques ocorreram horas após a saída de representantes do Ministério dos Povos Indígenas das áreas e com a presença de agrupamentos da Força Nacional deslocados pelo governo federal às regiões.

Última atualização
22/7/2024 10:24

Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)

Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)

Redação Cidade Capital
13/9/2024 11:00

O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. 

O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.

No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças

No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças

Redação Cidade Capital
13/9/2024 9:53

Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.

Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.

Brasil

Povos indígenas sofrem ataques no Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul

Indígenas enfrentam ataques de produtores rurais no Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.Indígenas enfrentam ataques de produtores rurais no Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.
Reprodução
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Os conflitos entre produtores rurais e grupos indígenas persistem no Mato Grosso do Sul e Paraná. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), foram registrados cerco a indígenas guarani kaiowá em retomadas de área no Mato Grosso do Sul, com risco de despejo ilegal e forçado, e incêndio criminoso contra o tekoha Tata Rendy, dos ava guarani, no oeste do Paraná. O Cimi registrou ainda neste sábado (20) ataques a indígenas no Rio Grande do Sul.

No Mato Grosso do Sul, as retomadas em Douradina, na Terra Indígena Lagoa Rica Panambi, são alvo de capangas armados desde a manhã deste sábado. Cerca de dez caminhonetes com homens armados cercaram os guarani kaiowá. A Força Nacional de Segurança está no local.

Em Caarapó (MS), duas áreas retomadas na Terra Indígena Dourados Amambai Peguá I foram sobrevoadas por drones e cercadas por caminhonetes.

No oeste do Paraná, no tekoha Tata Rendy, dos ava guarani, também houve cercos e incêndios. Indígenas e indigenistas consideram esses ataques parte de um mesmo contexto de violência.

Além desses conflitos, o Cimi relatou ataques ao povo kaingang da Retomada Fág Nor, em Pontão, próximo a Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Os indígenas foram atacados por homens encapuzados que desceram de veículos, atiraram e incendiaram uma maloca. Esse foi o terceiro ataque em uma semana, após o retorno das famílias para uma área próxima ao território tradicional.

Os conflitos se estenderam por cerca de uma semana. Na última terça-feira (16), equipes dos Ministérios dos Povos Indígenas (MPI) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) foram ao Mato Grosso do Sul para mediar conflitos fundiários que resultaram em ataques a indígenas.

Na quarta-feira (17), o Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o emprego de agentes da Força Nacional em ações estatais para preservar a ordem e a integridade em aldeias indígenas do Cone Sul do Mato Grosso do Sul e nas regiões fronteiriças do estado.

Segundo o Cimi, apesar das comitivas do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), e das tentativas de negociação com proprietários rurais e políticos locais para a interrupção das hostilidades, não houve ainda a presença de um aparato mais sólido do Estado em busca de soluções reais – e até mesmo a ida às regiões de autoridades públicas com peso político. O órgão critica a atuação da Força Nacional.

Ocorre que nos três casos, ava guarani, guarani kaiowá e kaingang, houve incêndio criminoso nas áreas ocupadas pelos indígenas. Os agressores atearam fogo em malocas e nas matas do entorno. Outro ponto em comum é que nos três casos os ataques ocorreram horas após a saída de representantes do Ministério dos Povos Indígenas das áreas e com a presença de agrupamentos da Força Nacional deslocados pelo governo federal às regiões.

Redação Cidade Capital
Última atualização
22/7/2024 10:24

Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)

Redação Cidade Capital
13/9/2024 11:00

O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. 

O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.

No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças

Redação Cidade Capital
13/9/2024 9:53

Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.

Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.