Ter a oportunidade de conhecer, de perto, diferentes regiões do Paraná é um privilégio. Nessas andanças, não raro, paro para refletir sobre o que vejo na propaganda e o que vejo nas cidades. Quase sempre me deparo com duas versões. Vou me ater somente à educação pública.
No outdoor, na tv e no Instagram, a mensagem publicitária tenta convencer que estou no estado da melhor educação do Brasil, mas ao rodar o Paraná, encontro escolas com goteiras, banheiros sem papel higiênico e sabão, e quadras esportivas em situação precária.
A minha crítica não é genérica. Mês passado, estive no Colégio Estadual Panorama, em Sarandi, após um vídeo dos alunos, expondo, de forma irônica, a infraestrutura da escola, que carece de intervenção há anos. Os problemas se acumulam e a equipe da escola se desdobra com o pouco crédito que recebe, suficiente para as despesas mais básicas.
Nessa situação em especial, também me chamou a atenção a forma truculenta como agiu o Governo do Estado, através de seus servidores, que foram até a unidade escolar e entrevistaram somente os alunos que participaram do vídeo. Uma tentativa clara de coerção. Inclusive, um aluno, diante da pressão, teve uma crise convulsiva.
Mas por que estou falando novamente sobre isso? Porque esse comportamento não acontece só com a educação, mas em todos os setores. Existe um Paraná inventado pela propaganda, e outro real. Voltando ao caso da escola de Sarandi, cadê a educação? Os servidores da Secretaria Estadual de Educação chegaram sem avisar. Chamaram os alunos sem a presença dos pais. Proibiu a entrada de qualquer veículo de comunicação no interior da escola e a equipe de falar sobre o episódio.
É ou não é o retrato de um governo autoritário? Que não aceita críticas. Que cala seus cidadãos e impõe o silêncio. Não era o caso de visitar a escola e resolver o problema mais rápido? Porém, preferiu calar os alunos e garantir o sucesso da propaganda da melhor educação do Brasil.
Precisamos entender que educação não é algo abstrato nem combina com autoritarismo. Para aprender bem, melhorar, de verdade, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), os alunos precisam estar bem alimentados, precisam de ambiente adequado, professores capacitados, material didático de qualidade e se sentirem seguros para expressarem suas opiniões. Sim, afinal, amanhã, eles serão profissionais, e como vão propor mudanças, pensar em inovação, se são tolhidos, com veemência, na primeira tentativa de fazer diferente?
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.
Ter a oportunidade de conhecer, de perto, diferentes regiões do Paraná é um privilégio. Nessas andanças, não raro, paro para refletir sobre o que vejo na propaganda e o que vejo nas cidades. Quase sempre me deparo com duas versões. Vou me ater somente à educação pública.
No outdoor, na tv e no Instagram, a mensagem publicitária tenta convencer que estou no estado da melhor educação do Brasil, mas ao rodar o Paraná, encontro escolas com goteiras, banheiros sem papel higiênico e sabão, e quadras esportivas em situação precária.
A minha crítica não é genérica. Mês passado, estive no Colégio Estadual Panorama, em Sarandi, após um vídeo dos alunos, expondo, de forma irônica, a infraestrutura da escola, que carece de intervenção há anos. Os problemas se acumulam e a equipe da escola se desdobra com o pouco crédito que recebe, suficiente para as despesas mais básicas.
Nessa situação em especial, também me chamou a atenção a forma truculenta como agiu o Governo do Estado, através de seus servidores, que foram até a unidade escolar e entrevistaram somente os alunos que participaram do vídeo. Uma tentativa clara de coerção. Inclusive, um aluno, diante da pressão, teve uma crise convulsiva.
Mas por que estou falando novamente sobre isso? Porque esse comportamento não acontece só com a educação, mas em todos os setores. Existe um Paraná inventado pela propaganda, e outro real. Voltando ao caso da escola de Sarandi, cadê a educação? Os servidores da Secretaria Estadual de Educação chegaram sem avisar. Chamaram os alunos sem a presença dos pais. Proibiu a entrada de qualquer veículo de comunicação no interior da escola e a equipe de falar sobre o episódio.
É ou não é o retrato de um governo autoritário? Que não aceita críticas. Que cala seus cidadãos e impõe o silêncio. Não era o caso de visitar a escola e resolver o problema mais rápido? Porém, preferiu calar os alunos e garantir o sucesso da propaganda da melhor educação do Brasil.
Precisamos entender que educação não é algo abstrato nem combina com autoritarismo. Para aprender bem, melhorar, de verdade, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), os alunos precisam estar bem alimentados, precisam de ambiente adequado, professores capacitados, material didático de qualidade e se sentirem seguros para expressarem suas opiniões. Sim, afinal, amanhã, eles serão profissionais, e como vão propor mudanças, pensar em inovação, se são tolhidos, com veemência, na primeira tentativa de fazer diferente?
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.