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Brasil

Fóssil de dinossauro é descoberto em sítio do Rio Grande do Sul

Pesquisadores da UFSM descobrem fóssil quase completo de dinossauro de 233 milhões de anos no Rio Grande do Sul.Pesquisadores da UFSM descobrem fóssil quase completo de dinossauro de 233 milhões de anos no Rio Grande do Sul.
Divulgação
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Um fóssil quase completo de dinossauro do grupo Herrerasauridae foi descoberto por pesquisadores do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em São João do Polêsine (RS). O fóssil, datado de aproximadamente 233 milhões de anos, é um dos mais antigos do mundo.

"Está entre os mais antigos do mundo. Então, já tem a importância por conta do papel que vão ter no entendimento da origem dos dinossauros. Mas, além disso, ele está quase completo e preservado. O material vai trazer muita informação anatômica", avalia o paleontólogo Rodrigo Müller.

O dinossauro, um carnívoro bípede de aproximadamente 2,5 metros (m) de comprimento, poderia ter crescido até 5 ou 6 m. "É um animal carnívoro, bípede, então andava com as patas atrás e tinha as mãos livres para manusear presas provavelmente. A gente não tem como dizer que ele já tinha alcançado o tamanho máximo", relata o pesquisador.

Müller enfatiza a importância do novo fóssil para a coleção do Cappa, um dos centros mais importantes do mundo para o estudo da origem dos dinossauros. "Aqui a gente tem os principais espécimes do mundo todo. Esse é um material que vai se somar a isso e vai ajudar a gente a entender melhor esses primeiros dinossauros".

A descoberta ocorreu no sítio fossilífero de São João do Polêsine, um local de escavações há mais de duas décadas. "Já era um sítio paleontológico que a gente escavava. Pelo menos, há umas duas décadas existem trabalhos ali, só que as chuvas aceleraram o processo de erosão e revelaram mais materiais", explica o estudioso.

As chuvas de maio, que causaram estragos no Rio Grande do Sul, também expuseram o fóssil. Os pesquisadores agora trabalham com pressa para resgatar outros possíveis fragmentos. "A própria chuva nos ajuda ao longo do ano, expondo os fósseis através do processo natural de erosão. No entanto, quando a gente tem um volume elevado, como aconteceu dessa vez, os materiais que vão sendo expostos acabam logo sendo destruídos", afirma Müller.

"A gente está monitorando e fazendo visitas constantes agora para ir recuperando tudo. A maioria dos materiais vai ser mais fragmentares, ossos isolados. Esse aí foi o caso de material quase completo", acrescenta.

O material recolhido foi levado para o Cappa, onde será estudado pelos pesquisadores. O trabalho ainda está em andamento, e a expectativa é que o estudo seja divulgado em uma publicação especializada. "A gente leva ainda alguns meses para poder extrair ele da rocha, o que tem que ser feito com muito cuidado. Depois é que a gente vai fazer as comparações, as investigações e publicar na forma de um artigo científico, quando será feita a divulgação oficial", conta Müller.

Se for um animal desconhecido, será dado um novo nome ao fóssil, que geralmente faz referência ao local do achado ou a um pesquisador que tenha contribuído com a descoberta.

Última atualização
18/7/2024 9:57

Brasil tem 160 mil idosos em Instituições de Longa Permanência

Brasil tem 160 mil idosos em Instituições de Longa Permanência

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:52

Em 2022, o Brasil contava com 160.784 pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), segundo dados do último Censo divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Esse número equivale a 0,5% da população com mais de 60 anos, que totaliza 32,1 milhões de pessoas. A maior parte dos idosos em ILPI está concentrada no Sudeste, com 57,5%, região que abriga 46,6% da população idosa do país. O Sul responde por 24,8% dos idosos institucionalizados e possui 16,4% da população idosa.

Festival de Parintins torna-se patrimônio cultural brasileiro

Festival de Parintins torna-se patrimônio cultural brasileiro

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:22

O Festival Folclórico de Parintins, realizado no Amazonas, foi oficialmente reconhecido como patrimônio cultural do Brasil através do projeto de lei sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (4).

O evento ocorre anualmente, no mês de junho, na cidade de Parintins, Amazonas. Já reconhecido como Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o festival celebra a tradição do boi-bumbá, em uma disputa entre dois bois: Garantido e Caprichoso.

Brasil

Fóssil de dinossauro é descoberto em sítio do Rio Grande do Sul

Pesquisadores da UFSM descobrem fóssil quase completo de dinossauro de 233 milhões de anos no Rio Grande do Sul.Pesquisadores da UFSM descobrem fóssil quase completo de dinossauro de 233 milhões de anos no Rio Grande do Sul.
Divulgação
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Um fóssil quase completo de dinossauro do grupo Herrerasauridae foi descoberto por pesquisadores do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em São João do Polêsine (RS). O fóssil, datado de aproximadamente 233 milhões de anos, é um dos mais antigos do mundo.

"Está entre os mais antigos do mundo. Então, já tem a importância por conta do papel que vão ter no entendimento da origem dos dinossauros. Mas, além disso, ele está quase completo e preservado. O material vai trazer muita informação anatômica", avalia o paleontólogo Rodrigo Müller.

O dinossauro, um carnívoro bípede de aproximadamente 2,5 metros (m) de comprimento, poderia ter crescido até 5 ou 6 m. "É um animal carnívoro, bípede, então andava com as patas atrás e tinha as mãos livres para manusear presas provavelmente. A gente não tem como dizer que ele já tinha alcançado o tamanho máximo", relata o pesquisador.

Müller enfatiza a importância do novo fóssil para a coleção do Cappa, um dos centros mais importantes do mundo para o estudo da origem dos dinossauros. "Aqui a gente tem os principais espécimes do mundo todo. Esse é um material que vai se somar a isso e vai ajudar a gente a entender melhor esses primeiros dinossauros".

A descoberta ocorreu no sítio fossilífero de São João do Polêsine, um local de escavações há mais de duas décadas. "Já era um sítio paleontológico que a gente escavava. Pelo menos, há umas duas décadas existem trabalhos ali, só que as chuvas aceleraram o processo de erosão e revelaram mais materiais", explica o estudioso.

As chuvas de maio, que causaram estragos no Rio Grande do Sul, também expuseram o fóssil. Os pesquisadores agora trabalham com pressa para resgatar outros possíveis fragmentos. "A própria chuva nos ajuda ao longo do ano, expondo os fósseis através do processo natural de erosão. No entanto, quando a gente tem um volume elevado, como aconteceu dessa vez, os materiais que vão sendo expostos acabam logo sendo destruídos", afirma Müller.

"A gente está monitorando e fazendo visitas constantes agora para ir recuperando tudo. A maioria dos materiais vai ser mais fragmentares, ossos isolados. Esse aí foi o caso de material quase completo", acrescenta.

O material recolhido foi levado para o Cappa, onde será estudado pelos pesquisadores. O trabalho ainda está em andamento, e a expectativa é que o estudo seja divulgado em uma publicação especializada. "A gente leva ainda alguns meses para poder extrair ele da rocha, o que tem que ser feito com muito cuidado. Depois é que a gente vai fazer as comparações, as investigações e publicar na forma de um artigo científico, quando será feita a divulgação oficial", conta Müller.

Se for um animal desconhecido, será dado um novo nome ao fóssil, que geralmente faz referência ao local do achado ou a um pesquisador que tenha contribuído com a descoberta.

Redação Cidade Capital
Última atualização
18/7/2024 9:57

Brasil tem 160 mil idosos em Instituições de Longa Permanência

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:52

Em 2022, o Brasil contava com 160.784 pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), segundo dados do último Censo divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Esse número equivale a 0,5% da população com mais de 60 anos, que totaliza 32,1 milhões de pessoas. A maior parte dos idosos em ILPI está concentrada no Sudeste, com 57,5%, região que abriga 46,6% da população idosa do país. O Sul responde por 24,8% dos idosos institucionalizados e possui 16,4% da população idosa.

Festival de Parintins torna-se patrimônio cultural brasileiro

Redação Cidade Capital
6/9/2024 10:22

O Festival Folclórico de Parintins, realizado no Amazonas, foi oficialmente reconhecido como patrimônio cultural do Brasil através do projeto de lei sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (4).

O evento ocorre anualmente, no mês de junho, na cidade de Parintins, Amazonas. Já reconhecido como Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o festival celebra a tradição do boi-bumbá, em uma disputa entre dois bois: Garantido e Caprichoso.