Bolsonaro e empresário Meyer Nigri formaram dupla para corromper eleições, investiga PF
Pelo menos 18 mensagens contendo críticas ao Judiciário e informações falsas sobre urnas eletrônicas e vacinas contra a covid-19 foram enviadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao empresário fundador da construtora Tecnisa, Meyer Nigri, ao longo de 2022. A Polícia Federal identificou que aquelas mensagens eram posteriormente repassadas a outros empresários.
Uma das mensagens enviadas por Bolsonaro menciona a possibilidade de "sangue" e "guerra civil" caso ele fosse derrotado nas eleições do ano passado.
Em resposta, Bolsonaro foi intimado pela Polícia Federal para prestar depoimento, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ampliar a investigação.
Os relatórios da Polícia Federal sobre o conteúdo do celular de Meyer Nigri, obtidos pelo UOL, revelam que as mensagens falsas disseminadas por Nigri tinham como origem pedidos de Bolsonaro.
O empresário reencaminhava essas mensagens para diversos grupos e contatos no WhatsApp. Essas trocas de mensagens ocorreram entre fevereiro e agosto de 2022. A Polícia Federal classificou Bolsonaro como um "difusor de mensagens com conteúdo de notícias não lastreadas ou conhecidas por serem falsas".
Meyer Nigri, fundador da Tecnisa em 1977, foi um dos primeiros empresários a apoiar a candidatura presidencial de Bolsonaro. No início de 2018, ele organizou eventos para apresentar Bolsonaro a outros empresários e membros da comunidade judaica em São Paulo. Nigri já era um dos empresários mais próximos de Bolsonaro quando ele assumiu a presidência.
Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)
Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)
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O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.
No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças
No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças
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Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.
Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.
